TJSP participa do 11º Encontro de Ouvidores da Justiça em Maceió
Desembargador Afonso Faro eleito para a direção do Cojud.
O Poder Judiciário paulista participou da 11ª edição do Encontro de Ouvidores dos Tribunais de Justiça do Brasil, realizado pelo Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais (Cojud), entre os dias 20 e 22 de novembro, em Maceió (AL). Participaram os ouvidores do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargadores Afonso de Barros Faro Júnior e Rosangela Maria Telles; e a ouvidora auxiliar regional da Mulher da Região Sudeste do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargadora Ligia Cristina de Araújo Bisogni; junto com magistrados de todo o Brasil, que debateram boas práticas com ênfase no relacionamento entre o Judiciário e o cidadão.
Durante o encontro, o desembargador paulista Afonso de Barros Faro Júnior foi eleito 1º secretário do Cojud. Também compõem o novo corpo diretivo o desembargador Altair Lemos (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul/TJRS), reconduzido à Presidência; o ouvidor-geral da Justiça do Amazonas, desembargador Abraham Peixoto Campos Filho, eleito 1º vice-presidente; o desembargador Eduardo Sertório (Tribunal de Justiça de Pernambuco/TJPE), eleito 2º vice-presidente; e o desembargador Flávio Boson (Tribunal Regional Federal da 6ª Região/TRF6), eleito 2º secretário.
Na abertura, o presidente do Cojud, desembargador Altair Lemos, falou sobre a importância de realizar encontros para a troca de experiências. “Sempre há uma boa prática nova, alguma informação que algum ouvidor chama a atenção dos demais e que a gente pode transmitir para que as Ouvidorias cresçam como um todo”, pontuou. Anfitrião do evento, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Fernando Tourinho, ressaltou o papel de extrema relevância desenvolvido pelo órgão. “A Ouvidoria cresceu muito dentro do Judiciário. Ela é, na verdade, a caixa de entrada dos problemas que temos, para tentar melhorar os serviços que estamos prestando”, salientou. O ouvidor-geral do TJAL, desembargador Paulo Zacarias, ressaltou que o encontro vale pela sua própria extensão e profundidade, porque discute questões de inteligência artificial e outros temas relacionados à melhoria dos serviços públicos.
Durante o evento, palestras debateram o aprimoramento das atividades executadas pelas Ouvidorias, Inteligência Artificial, atuação na era digital, estruturação de dados para políticas judiciais, entre outros temas relevantes e atuais. A desembargadora Ligia Cristina de Araújo Bisogni abordou o tema "A Ouvidoria do futuro”, destacando a importância dos esforços conjuntos para o fortalecimento de todas as Ouvidorias. "Se nós não falamos, não pegamos firme nos nossos propósitos, a tendência é sermos esquecidos. Não podemos ser esquecidos. Temos uma imensidão de um campo que não é só, eu diria, ouvir reclamação, mas fazer parte dos planos estratégicos, poder fornecer dados para as políticas públicas, por exemplo", afirmou.
No decorrer do evento, foi apresentado projeto do Sistema Nacional de Ouvidorias, desenvolvido pelo CNJ, que busca reunir informações e iniciativas de destaque aplicadas pelas Ouvidorias Judiciárias de todo o país.
Cojud – Fundado em 2015, o Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais é uma sociedade civil, sem fins lucrativos que agrega magistrados dos Tribunais de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais Militares, que estejam no cargo de ouvidor, com intuito de incentivar a integração das Ouvidorias Judiciais de todo o país.
*Com informações do TJAL
Comunicação Social TJSP – FS (texto) / TJAL (fotos)
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