COORDENADORIA DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR DO PODER JUDICIÁRIO (COMESP)

Assuntos de Interesse

Comunicado

Farmácias aliadas à campanha Sinal Vermelho já auxiliaram mais de 40 mulheres em situação de violência doméstica

Dados foram apresentados pelo CNJ.

A Campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica já auxiliou pelo menos 43 mulheres em situação de risco desde o seu lançamento, em junho. Os dados são do relatório de atividades sobre violência doméstica e a Covid-19, apresentado pelo Grupo de Trabalho criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após o aumento dos casos de violência doméstica durante o período de isolamento social.
A campanha, idealizada pela juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo, Maria Domitila Prado Mansur e pela presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, uniu instituições públicas e privadas em ações de proteção às vítimas de violência de gênero. Milhares de farmácias e drogarias de todo o país firmaram parceria para ajudar a socorrer pessoas nessas situações.
O grupo de trabalho ressaltou, durante a apresentação do relatório, que o número de atendimentos pode ter sido muito superior, uma vez que não há filtro de atendimentos da campanha na maioria dos estados. “A combinação do isolamento social com o comportamento controlador, abusador e violento do parceiro, consumo de álcool e drogas, redução da renda e outras circunstâncias agravantes potencializam o risco de agressão”, afirmou o presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli. “Pretende-se não apenas oferecer à vítima um canal alternativo de denúncia e acolhimento, mas também combater a violência de gênero enquanto fenômeno social, etapa necessária à construção de uma sociedade verdadeiramente justa e igualitária”, reforçou o ministro.
A campanha – promovida pelo CNJ em parceria com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Campanha Sinal Vermelho foi criada para ser um veículo alternativo de denúncia. Para denunciar uma situação de violência, basta que a mulher vítima faça um “x” na mão e o atendente de um estabelecimento comercial, ao ver o sinal, ligará para o 190.

*Com informações do CNJ

Comunicação Social TJSP – DM (texto)
imprensatj@tjsp.jus.br


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