Juíza da Comesp concedeu entrevista para matéria.
O jornal Folha de S. Paulo, na edição deste domingo (10), noticiou com destaque o aumento do número de agressores de mulheres presos em São Paulo. De acordo com a matéria, a população carcerária paulista diminuiu 12% em cinco anos, enquanto o número de presos por agredir e ameaçar mulheres aumentou em 43%, passando de 2.612 para 3.737 condenados, sem considerar os crimes de homicídio e feminicídio. A juíza Teresa Cristina Cabral, integrante da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comesp), foi uma das entrevistadas sobre o tema.
De acordo com o texto, houve subnotificação de crimes contra as mulheres na pandemia, pois muitas vítimas ficaram isoladas em casa com o agressor. A juíza Teresa Cristina Cabral do Tribunal de Justiça de São Paulo falou sobre os desafios enfrentados durante a Covid-19. “Sabíamos que a pandemia, por causa do isolamento social, exigia medidas rápidas para as vítimas denunciarem. Começamos imediatamente a fazer reuniões online, sobre como enfrentar a violência de gênero, sem atendimento presencial”, afirmou.
Dados do TJSP mostram que o esforço resultou em aumento no número de medidas protetivas. Em 2016, foram expedidas 20,1 mil e, em 2021, foram 66,4 mil, uma alta de 230%. Somente no primeiro bimestre deste ano, foram 11,9 mil, representando cerca de oito por hora.
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Comunicação Social TSJP – SB (texto)
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