InspirAÇÕES: Escrevente encontra refúgio nas quadras de areia
Beach Tennis alivia estresse e dores.
Lidiane Maria Garcia é escrevente da Vara Única de Regente Feijó. Desde junho de 2010, quando ingressou no Tribunal de Justiça de São Paulo, ela trabalha com dedicação. “Nosso desafio é lidar com o volume de processos e a necessidade de atender o jurisdicionado da melhor forma possível, o que me leva a passar boa parte do dia sentada”, conta a servidora, que viu no beach tennis uma forma de aliviar o estresse e cuidar da saúde.
A paixão pelo esporte começou há dois anos, incentivada por sua mãe. “Ela me apresentou a modalidade e desde então pratico com frequência. Ela joga, dá aulas para crianças carentes como voluntária e compete no tênis de campo, indo para os regionais e estaduais. É supercampeã”, conta com orgulho.
O hobby deu tão certo que a servidora do TJSP venceu dois torneios realizados em Presidente Prudente. “Nem sempre é fácil participar dos campeonatos, já que há custos e ainda tenho o segundo turno lá em casa”, conta Lidiane, mãe de Lorenzo de 19 anos. Ela alterna o esporte com outros compromissos. “Costumo jogar dia sim, dia não”, diz. Além de ser um momento de lazer, o beach tennis também trouxe benefícios para sua saúde. “Desde os 11 anos jogo vôlei, e o impacto dessa modalidade estava provocando dores nos joelhos e na coluna. Comecei o beach como forma de fortalecimento, mas estou conseguindo jogar de maneira competitiva”, comemora.
Além da questão da saúde, o esporte tem trazido bons frutos em outras áreas da vida, já que Lidiane sempre busca parceiras para jogar, que acabam se tornando amigas. “Pergunto para as meninas: quem vai brincar hoje à tarde? Quem vai para a praia hoje?” Ela participa ainda de uma liga no clube com outra amiga e já jogou com até mesmo com uma colega de trabalho, a também escrevente Liliane Assumpção.
Para a servidora, o esporte e o trabalho estão interligados. “Com certeza tem um reflexo positivo no trabalho. Os exercícios me ajudam na rotina e a aliviar o estresse. O beach é uma válvula de escape e me faz levar a vida de um jeito mais leve. Desconto tudo na bolinha”, diz, brincando. Ao conciliar o esporte com a profissão, cuidados com a casa e com o filho, ela se sente tão vitoriosa quanto ao ganhar um torneio.
Comunicação Social TJSP – GC (texto) / LF (arte)
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