Notícia

 

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Francisco Eduardo Loureiro, esteve hoje (23), no Complexo Criminal Ministro Mário Guimarães (Fórum Criminal da Barra Funda) para acompanhar os trabalhos do mutirão de perícias realizado pelo Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania. Nos dias 22 e 23, foram convocadas 274 perícias relacionadas a ações criminais da Capital e região. Os casos envolviam análises de insanidade mental, dependência toxicológica e cessação de periculosidade, tanto para réus presos quanto soltos.

A chefe de gabinete do Imesc, Juliana Lugani Pinto, recebeu o corregedor e deu informações sobre o andamento dos trabalhos. O mutirão é uma ação conjunta, intermediada pela Corregedoria junto à Secretaria de Justiça e Cidadania, para agilizar os processos e garantir uma avaliação técnica precisa, proporcionando maior rapidez e eficiência na resolução dos casos. Também acompanharam o corregedor no encontro o juiz diretor do Complexo Criminal, Helio Narvaez; o juiz corregedor do Departamento de Inquéritos Policiais, Antonio Maria Patiño Zorz; e os juízes assessores da CGJ Camila de Jesus Mello Gonçalves, Renata Carolina Casimiro Braga Velloso Roos e Ricardo Felício Scaff.

Outras cinco comarcas já têm mutirão previstos para os próximos meses, conforme cronograma fornecido pelo Imesc:

Piracicaba – 19 e 20/9

Sorocaba – 26 e 27/9

Campinas – 7 a 11/10

Presidente Prudente – 21 e 22/11

Bauru – a confirmar

 

O corregedor Francisco Eduardo Loureiro também visitou alguns setores que funcionam no Complexo Ministro Mário Guimarães, entre eles o Juizado Especial de Defesa do Torcedor. Na ocasião, esteve com os coordenadores da unidade, desembargador Sérgio Antonio Ribas e José Carlos Ferreira Alves, que participavam de reunião com os juízes José Fernando Steinberg, Fabrício Reali Zia e Isadora Botti Beraldo Moro e representantes da Federação Paulista de Futebol, das policias Civil e Militar, da Defensoria Pública e do Ministério Público.

Ele também conheceu espaço reformado, que será dedicado para a realização de reuniões da Justiça Restaurativa, que envolve um conjunto de princípios, técnicas e atividades voltadas à conscientização dos fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores do conflito e da violência, incluindo métodos autocompositivos, dialógicos e inclusivos destinados à solução de conflitos. Por fim, o desembargador esteve no prédio anexo ao fórum, onde funcionam desde maio as varas especiais da Infância e da Juventude da Capital e o Departamento de Execuções da Infância e da Juventude, onde foi recebido pelo juiz diretor, Raul Khairallah de Oliveira e Silva, e magistrados que atuam nas unidades.