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O Tribunal de Justiça de São Paulo sediou, nesta terça e quarta-feira (17 e 18), o Encontro Técnico eproc – Desenvolvimento e Infraestrutura, reunindo profissionais da área de Tecnologia da Informação dos tribunais do Brasil que utilizam o eproc ou estão em processo de migração. O objetivo foi debater questões relacionadas ao desenvolvimento do sistema, de maneira colaborativa, discutindo opiniões e propostas que elevem a qualidade da plataforma, tornando-a mais robusta e ágil frente ao crescimento do número de processos.  O evento teve formato híbrido, com a participação de 115 pessoas na modalidade presencial (no Salão do Júri do Palácio da Justiça) e cerca de 100 profissionais que acompanharam por videoconferência.

O presidente do TJSP, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, participou da abertura do evento e falou sobre a importância da troca de experiências para que o sistema seja cada vez mais forte. Destacou que o trabalho conjunto dos tribunais integrantes da comunidade eproc, gerido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), é um dos principais fatores para o sucesso e a qualidade da plataforma. “Em São Paulo faremos a transição de sistema com muita tranquilidade e com parcimônia, ajudados pelos mais experientes, para que no futuro também possamos colaborar com o grupo”, afirmou.

O coordenador da área de TI do TJSP, desembargador Antonio Carlos Alves Braga Júnior, disse que o Tribunal paulista tem seguido duas vertentes durante o processo de transição de sistemas. A primeira é a proatividade: as equipes estão empenhadas, pesquisando, realizando levantamentos e trabalhando nas adaptações necessárias. A segunda vertente é que o TJSP é um tribunal aderente e que “a proa desse navio tem que estar apontada para os tribunais orientadores, que são o TRF-4 e os tribunais de Justiça de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul”. “O eproc é uma prova de que é possível concatenar trabalhos de tribunais de vários setores da Justiça”, concluiu.

Ao longo dos dois dias, os profissionais de TI discutiram temas técnicos, relacionados a banco de dados, trabalho em nuvem, segurança da informação, agilidade nos acessos dos usuários, arquivamento, fluxo de trabalho para melhorias, entre outros assuntos ligados à infraestrutura do sistema. Os debates são importantes para a implementação do eproc no TJSP e definição da melhor arquitetura de Tecnologia da Informação em razão do volume de processos e de acessos, pois São Paulo tem cerca de 26% dos processos de toda a Justiça do país. As palestras ficaram a cargo dos profissionais de TI do TRF-4, conduzidas pelos diretores da área, Cristian Ramos Prange e Marlon Silvestre, além dos analistas Sílvia Maria Saggiorato (TJRJ) e Rodrigo Valceli Raimundo (TJSC). Ao final das apresentações, os participantes deliberaram a divisão do planejamento e execução dos projetos discutidos entre os tribunais integrantes do grupo, bem como prazos de entrega.

Também participaram do evento os juízes assessores da Presidência do TJSP Karina Ferraro Amarante Innocencio, Paula Fernanda de Souza Vasconcelos Navarro, Rodrigo Nogueira, Felipe Albertini Nani Viaro, Henrique Dada Paiva e Cristiano de Castro Jarreta Coelho; o juiz auxiliar da Presidência do TJSC Rafael Sandi; o secretário de TI do TJSP, Marco Antonio Lopes Samaan e os diretores de TI Alessandra da Silva Campos (TJMG), Daniel Moro de Andrade (TJSC), Daniel Haab (TJRJ) e Vanessa Barbisan (TJRS).

 

Comunicação Social TJSP – CA e RD (texto) / KS, LC e RO (fotos)