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Desembargador Carlos Augusto De Santi Ribeiro é homenageado pelos colegas

        A 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo homenageou hoje (29) o desembargador Carlos Augusto De Santi  Ribeiro, em razão de sua aposentadoria.

        O presidente da Câmara, desembargador Paulo Eduardo Razuk, iniciou a sessão lembrando da tragédia ocorrida no último domingo, em uma casa noturna em Santa Maria: “o que aconteceu foi pela  falta de amor e caridade ao próximo", disse referindo-se ao episódio. Depois, falando do colega de magistratura disse: "hoje, a dois dias de completar 70 anos, é a última participação do desembargador De Santi  Ribeiro nessa Câmara. Foram 43 anos dedicados à  magistratura. Sempre um exemplo de juiz sério, estudioso, culto e excelente pai de família. É com grande emoção que ocorre essa despedida. Foi um exemplo para mim por tudo na vida”, completou.

        O desembargador Hamilton Elliot Akel falou que é um misto de alegria e tristeza ocupar a cadeira de De Santi  Ribeiro e o quanto foram próximos ao longo desses anos. “Carlos é praticamente da família; aprendi muito ao longo desses 25 anos. Juiz brilhante, muito técnico, possui a humildade dos grandes. Neste momento manifesto meu profundo afeto e admiração. Seja muito feliz”, concluiu.  

        O desembargador Luiz Antonio de Godoy também se manifestou falando do privilégio do convívio de mais de 30 anos, em especial desses últimos sete. "Sempre foi um homem sério e sábio. Sentiremos sua falta, amigo de todas as horas. Sai de Santi entra Santini. Seja bem-vinda”, completou.

        “Foram momentos de grande satisfação desfrutar dessa convivência ao seu lado”, afirmou o desembargador Rui Cascaldi. “A Constituição impôs essa regra fria. Para meu consolo, mudei de casa e fui praticamente morar ao seu lado. Desejo que desfrute de sua aposentadoria com muita saúde ao lado dos seus. Tudo de bom”, encerrou.      

        A desembargadora Cristine Santini agradeceu aos membros da 1ª Câmara pela confiança. "É uma honra participar dessa Câmara. É muita responsabilidade auxiliar os colegas e ainda mais ocupar a cadeira que pertenceu ao desembargador De Santi Ribeiro. Desejo-lhe toda a felicidade do mundo”, afirmou.

        O presidente da 2ª Câmara de Direito Privado, desembargador  José Carlos Ferreira Alves, falou em nome dos colegas que compareceram para prestar homenagem a De Santi Ribeiro. “É um sentimento de muita tristeza perder seu convívio com o grupo. O brilhantismo dos seus votos serve como orientação. Desejamos a De Santi Ribeiro sorte, sucesso na nova vida de aposentado", finalizou.

        O vice-presidente do TJSP José Gaspar Gonzaga Franceschini compareceu à sessão para homenagear seu colega de turma de 67 e grande amigo de longa data. “Foram muitas passagens e muitas alegrias. O Tribunal de Justiça perde, sem dúvida, um grande magistrado. Contingências da vida. De Santi Ribeiro vai ter oportunidade de estar perto da família. Quero desejar toda felicidade do mundo a este grande companheiro. Que Deus o abençoe.”

        O corregedor geral da Justiça, José Renato Nalini, também fez questão de comparecer para prestar homenagem a De Santi Ribeiro. "Meu querido, como já tive a oportunidade de me expressar na sessão do Órgão Especial, é incompreensível o Brasil manter essa má regra de aposentadoria. Seria interessante se as pessoas pudessem se aposentar porque quisessem fazer outras coisas e não essa aposentadoria forçada. Cristine chega com sua juventude e brilho. A Constituição impõe a compulsória, mas não pode impor a ausência do convívio. Vossa Excelência está em pleno vigor e lucidez e se dedicará à música, à família. Quem perde é o pais. Seja feliz", finalizou.        

        Em seguida, fez uso da palavra o procurador de Justiça Francisco Lamenza. “Gostaria, em nome do Ministério Público, saudar a chegada a essa 1ª Câmara da desembargadora Cristine Santini. Vosso trabalho já era de nosso conhecimento. O Ministério Público deseja continuar o sucesso agora nessa Câmara." Em seguida, dirigiu-se ao desembargador De Santi. "Ao desembargador Carlos, com que tive o privilégio de compartilhar a presença em vários julgamentos, quero dizer que o Ministério Público tem a honra de conviver com Vossa Excelência durante todos esses anos. Queremos ressaltar vossa honra, coragem, sacríficios e amor à Justiça”, encerrou. 

        O presidente da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Antonio José Silveira Paulilo, também esteve presente na despedida do desembargador De Santi Ribeiro. ”Vossa Excelência sabe do apreço que tenho pelo senhor. Desejo uma boa aposentadoria. Coloco-me à sua disposição. Ressalto o magnífico trabalho que fez durante toda a carreira”, disse.

        O homenageado, emocionado, agradeceu a presença de todos e, com voz embargada, leu  seu discurso. No encerramento, a desembargadora Cristine Santini entregou uma lembrança ao homenageado. Os presentes também se manifestaram com uma calorosa salva de palmas.

        Compõem a 1ª Câmara de Direito Privado os desembargadores Paulo Eduardo Razuk, Hamilton Elliot Akel, Rui Cascaldi, Cláudio Luiz Bueno de Godoy e Alcides Leopoldo e Silva Júnior.

        Trajetória - Carlos Augusto De Santi Ribeiro é natural de São Carlos e bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - turma de 1967. Iniciou a carreira na magistratura em 1970. Passou por Votuporanga, Araraquara, Guaíra, Santa Cruz do Rio Pardo, São Caetano do Sul. Foi promovido para o cargo de juiz de Direito entrância especial de São Paulo e assumiu em 17/2/81. Promovido para juiz do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo em 4/6/85, foi removido para juiz do 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo em 27/2/87 e promovido a desembargador em 20/9/95.

        Comunicação Social TJSP – SO (texto) / GD (fotos)

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