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Coordenadoria da Família e Sucessões promove Oficina de Pais e Filhos

        A Coordenadoria da Família e Sucessões do Tribunal de Justiça de São Paulo promoveu hoje (26), na Sala do Servidor, no 16º andar do Fórum João Mendes Júnior, a “Oficina de Pais e Filhos”, sob a coordenação da juíza da 2ª Vara da Família e Sucessões de São Vicente, Vanessa Aufiero da Rocha, direcionada a assistentes sociais e psicólogos judiciários.

        A abertura do encontro foi feita pelo coordenador da Família e Sucessões e presidente da 18ª Câmara de Direito Privado do TJSP, desembargador Jurandir de Souza Oliveira, esclarecendo que “a Coordenadoria tem a grata satisfação de trazer aos presentes a experiência que a magistrada vem desenvolvendo em São Vicente”.  “Todos aqui presentes terão a oportunidade de absorver o teor do curso, que certamente, será muito proveitoso”, ressaltou.

        A magistrada, que também é colaboradora da Coordenadoria da Família e Sucessões do TJSP e instrutora em Políticas Públicas em Conciliação e Mediação pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), começou a palestra agradecendo o Tribunal de Justiça pela oportunidade de expor um pouco das técnicas que buscam a humanização dos conflitos das Varas da Família e Sucessões.

        Segundo ela, todos os tipos de conflitos causam impacto, mas de todas as brigas a mais traumática é a briga dentro de casa. “Precisamos levar paz às famílias e sugerir formas para que os pais possam encontrar caminhos para superar as divergências da melhor forma possível e auxiliá-los na convivência com os filhos”, disse.

        A Oficina de Pais e Filhos é oferecida às famílias que passam por uma desorganização familiar, como divórcio, por exemplo. É realizada uma única sessão de quatro horas, em que a família é atendida no Centro de Soluções de Conflitos (Cejusc) de São Vicente, sob coordenação da juíza Vanessa Aufiero. A sessão é realizada por uma equipe de voluntários – psicólogos, assistentes sociais e uma estagiária do curso de Direito, que trabalham com a emoção das pessoas com o objetivo de se convencer os pais a resolverem seus conflitos, sem tornar seus filhos reféns das desavenças.

        A intenção é propagar a prática para outras comarcas e, inclusive por meio do CNJ, incentivar outros Estados também a promover a Oficina. Para tanto, a fim de facilitar a implementação do programa, a Coordenadoria da Família oferece material de apoio, com cartilha para os pais, para os filhos, para o instrutor, além de vídeos e slides que devem ser utilizados durante as sessões. “Temos que nos unir para melhorar a vida dessas pessoas”, ressaltou a juíza.

        Foi exposto também um pouco do funcionamento da Oficina com a abordagem de temas que estiveram em pauta, como por exemplo, tipos de parentalidade – a paralela (com alto teor de conflito) e a cooperativa (com nível de conflito reduzido); técnicas de comunicação não-violentas e alienação parental, entre outros assuntos.

        O evento contou com o apoio da Presidência do TJSP, da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, do Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores do TJSP (Cetra), da Escola Paulista da Magistratura (EPM), da Secretaria da Primeira Instância (SPI), da Secretaria de Planejamento de Recursos Humanos (SPRH) e do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc).

 

        Comunicação Social TJSP – HS (texto) / GD (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br

           


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