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TJSP prestigia entrega de prêmio de direitos humanos da OAB SP

        O vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Gaspar Gonzaga Franceschini, representou o Judiciário paulista na cerimônia de entrega do Prêmio Franz de Castro Holzwarth de Direitos Humanos à juíza do Tribunal Penal Internacional (TPI) Sylvia Steiner, realizada ontem à noite (4), no Salão Nobre da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, centro de São Paulo. Também prestigiaram o evento o juiz Walter Godoy dos Santos Junior, representando o diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM), e representantes dos Poderes Públicos e de diversos segmentos da sociedade civil.
        O presidente da OAB SP, Marcos da Costa, o ex-presidente da entidade Luiz Flávio Borges D’Urso e o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Estado de São Paulo (CAASP), Fábio Romeu Canton Filho, também prestaram suas homenagens aos premiados.

        Além da magistrada, também foram homenageados com menção honrosa a secretária de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda, e o Instituto Sou da Paz, na pessoa de sua diretora, Melina Risso.

        O Prêmio Franz de Castro Holzwarth é concedido anualmente, desde 1982, pela Comissão de Direitos Humanos da OAB SP a personalidades que se destacam na área. O primeiro laureado, naquele ano, foi o então juiz de 1ª instância, José Gaspar Gonzaga Franceschini.

        A primeira a receber o prêmio foi Eloisa Arruda, que utilizou seu tempo de discurso para fazer agradecimentos aos pais, aos professores “que ampararam minha formação, como o ex-governador André Franco Montoro”, ao Ministério Público, à ONU – que a enviou como promotora de Justiça ao Timor Leste para integrar os trabalhos de reconstrução do país – e à OAB. Melina Risso também teceu congratulações ao receber o troféu. “É uma honra para o instituto ser agraciado. Temos lutado por uma sociedade mais segura”, disse.

        Sylvia Steiner, que atua na Corte Penal Internacional há quase uma década – ela também integrou a advocacia e o Ministério Público –, dedicou o prêmio a inúmeras pessoas que marcaram sua trajetória: “a meus mestres e mentores, pessoas indispensáveis, como Alice Soares Ferreira, professora que me ensinou a me indignar com as arbitrariedades; Belizário dos Santos Jr., Zulaiê Cobra Ribeiro e o desembargador Gonzaga Franceschini com sua luta quase solitária na Vara das Execuções Criminais, além de tantos outros”. A magistrada também comentou acerca de novos planos profissionais. “São quase dez anos dedicados à Corte. Quando voltar ao meu país, vou fechar um ciclo para iniciar outro, aqui na OAB SP, e instruir novos advogados para a defesa intransigente da democracia e dos direitos humanos”, declarou.

        O Prêmio Franz de Castro Holzwarth de Direitos Humanos é uma homenagem ao advogado fluminense Franz de Castro, que fez carreira no Vale do Paraíba (SP). Em 1981, ele ofereceu-se como refém durante uma rebelião de presos ocorrida em uma delegacia de Jacareí e acabou morto na fuga dos detentos.

 

        Comunicação Social TJSP – MR (texto) / DS (fotos)
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