TJSP empossa quatro novos desembargadores
Os juízes Luís Mário Galbetti, Carlos Alberto Garbi, Mauro Conti Machado e Paulo Barcellos Gatti foram empossados como desembargadores nesta segunda-feira (29). A cerimônia, que teve caráter solene, ocorreu no Salão do Júri do Palácio da Justiça.
A mesa diretora da solenidade foi composta pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Ivan Sartori; pelo vice-presidente José Gaspar Gonzaga Franceschini; pelo corregedor-geral da Justiça de São Paulo, José Renato Nalini; pelo juiz coronel presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, Orlando Eduardo Geraldi; e pelo orador da cerimônia pelo TJSP, desembargador Hamilton Elliot Akel.
Após os novos desembargadores terem recebido o Colar do Mérito Judiciário das mãos do presidente Sartori, o orador Hamilton Elliot Akel traçou breve trajetória pessoal e profissional dos empossados. “Cumpre-me mais uma vez o ritual solene. Esse é o rito da renovação. Novas cabeças, novas visões de vida e do mundo, novos sentimentos e novas emoções. O juiz ideal com que sonho não deixa de estudar um dia sequer e não se queixa do trabalho. A escolha da função foi determinada por sua vocação e quem é realmente vocacionado, como o são os desembargadores hoje empossados, arrosta com bravura as dificuldades que diante dele aparecem. Parabéns colegas. Sejam bem-vindos. O Tribunal os recebe de braços abertos e com a certeza de que todos serão os juízes ideais a que me referi. Sejam felizes”.
Carlos Alberto Garbi fez diversos agradecimentos, em especial aos seus pais e aos familiares, “nesses 26 anos de magistratura tive muitas alegrias, fui muito feliz. Sonho com dias melhores para a nossa Justiça”. Em seu discurso, Mauro Conti Machado afirmou: “o tempo passou rapidamente na vida de todos nós”, referindo-se aos seus 26 anos como magistrado. “Sonhei em ser juiz”, prosseguiu ele, “o que se concretizou em 1987, Deus me deu mais do que mereço. Esta felicidade não tem preço, é única”. Para Paulo Barcellos Gatti, “este é um marco histórico, a síntese de 30 anos de magistratura”. Luís Mário Galbetti fez inúmeros agradecimentos aos seus pais, irmãos, amigos de infância e familiares: “fiquem certos que todos vocês são responsáveis por este importante fato, sempre fui muito afortunado”, disse.
No encerramento da cerimônia, o presidente do TJSP, desembargador Ivan Sartori, comentou alguns números relativos à Corte, como os 20 milhões de processos em trânsito e os cerca de 23 mil feitos que ingressam diariamente no Judiciário e que, apesar dos imensos desafios, o Tribunal tem reagido: “hoje temos uma política de gestão de servidores, de prestígio e valorização dos funcionários. Até o final de 2013, 40% dos processos estarão digitalizados. Temos o projeto ‘Fórum São Paulo’, que prevê a construção de prédios com recursos do próprio Tribunal nas dez Regiões Administrativas Judiciárias”, explicou. O presidente finalizou afirmando, “o Judiciário tem alma e sua alma são os magistrados e os servidores”.
Também prestigiaram a cerimônia o presidente da Seção de Direito Público, desembargador Samuel Alves de Melo Júnior; o presidente da Seção de Direito Privado, desembargador Antonio José Silveira Paulilo; o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Antonio Carlos Tristão Ribeiro; o subprocurador-geral do Estado de São Paulo, do Contencioso, Fernando Franco, representando o procurador-geral do Estado; a defensora pública coordenadora do Núcleo Especializado de 2ª Instância e Tribunais Superiores, Amanda Pontes de Siqueira, representando a defensora pública-geral do Estado de São Paulo; Laerte Marzagão Júnior, representando o delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo; o desembargador Irineu Jorge Fava, representando o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); o presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), desembargador Roque Antonio Mesquita de Oliveira; o desembargador Luís Fernando Nishi, representando o diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM); o presidente do Tribunal de Justiça no biênio 2002/2003, desembargador Sergio Augusto Nigro Conceição; o presidente do Instituto Paulista de Magistrados, juiz Jayme Martins de Oliveira Neto; o ouvidor do TJSP, desembargador Mohamed Amaro; o conselheiro federal e diretor de Relações Institucionais da OAB SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, representando o presidente; o vice-presidente da Associação dos Advogados de São Paulo, Leonardo Sica, representando o presidente; o chefe da Assessoria Policial Militar do Tribunal de Justiça de São Paulo, coronel PM Renato Cerqueira Campos; o decano da Academia Paulista de Letras, poeta Paulo Bomfim; desembargadores, juízes, integrantes do Ministério Público, advogados, servidores, amigos e familiares dos empossados.
Currículos
Luís Mário Galbetti – Nasceu na capital de São Paulo e se formou bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos, turma de 1985. Ingressou na magistratura em 1987, nomeado para a 16ª Circunscrição Judiciária, com sede em São José do Rio Preto. Foi juiz nas comarcas de Mogi das Cruzes, Eldorado Paulista e Guarujá, até chegar à capital, promovido a juiz auxiliar no mês de setembro de 1989.
Carlos Alberto Garbi – Natural da capital paulista, tornou-se bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, turma de 1984 e é mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica. Ingressou na magistratura como juiz substituto nomeado para a 1ª Circunscrição Judiciária com sede em Santos, onde assumiu em 15 de maio de 1987. Passou ainda pelas comarcas de Apiaí e Presidente Venceslau, até chegar à capital, em 1989.
Mauro Conti Machado – Bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie, turma de 1974, foi nomeado juiz substituto para a 3ª Circunscrição Judiciária, com sede em Santo André, onde assumiu em maio de 1987. Nascido na capital, passou ainda pelas comarcas de Guariba e Taquaritinga entre os anos de 1987 e 89. No ano seguinte foi promovido para o cargo de juiz auxiliar da Comarca de São Paulo.
Paulo Barcellos Gatti – Também natural da capital paulista, formou-se em Direito no ano de 1978 pelas Faculdades Metropolitanas Unidas e ingressou na magistratura no ano de 1983, como juiz substituto na Comarca de Ribeirão Preto. Atuou também nas comarcas de Santo André, Cardoso, Sumaré e São Caetano do Sul, até chegar a juiz auxiliar da capital no ano de 1985.
Comunicação Social TJSP – VG (texto) / GD (fotos)