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Gonzaga Franceschini é homenageado em sua última sessão no Órgão Especial

        Quem acompanhou a sessão do Órgão Especial de hoje (19) presenciou momentos de muita emoção. Os integrantes do colegiado se despediram de seu mais antigo membro: o decano do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Gonzaga Gaspar Franceschini, que participou da última sessão de julgamento antes da aposentadoria.

        O presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini, iniciou homenagem e lamentou a saída do colega. Afirmou que todos que tiveram a ventura de conviver com Franceschini puderam avaliar a nobreza de seu caráter, a afabilidade e a polidez. “É um homem de firmes convicções, mas que defendeu seu ponto de vista sem perder a ternura. Sempre se excedeu em amabilidade, é um verdadeiro padrão de juiz. Não nos aposentamos da amizade, então o intimaremos a conviver conosco”, concluiu.

        O vice-presidente do Tribunal, desembargador Eros Piceli, disse que o colega foi o homem que lhe serviu de exemplo para muitas atitudes, comportamentos e reflexões na vida. “Um juiz respeitoso, humilde e seríssimo no trabalho. Um exemplo de pessoa. Seja feliz, muita saúde e paz.”

        O corregedor-geral da Justiça, desembargador Hamilton Elliot Akel, também proferiu algumas palavras e enalteceu as qualidades de Gonzaga Franceschini. “É um jurista, um grande magistrado e um amigo. Mas acima de tudo é um homem bom, que transpira ternura, é afável, cordial e educado. Sou testemunha de que em todas as ocasiões em que divergiu da maioria nos julgamentos, sempre demonstrou o máximo respeito pelos pontos de vista divergentes. Terá sempre a nossa amizade.”

        O desembargador Walter de Almeida Guilherme falou sobre a convivência harmônica com o homenageado no Tribunal de Alçada Criminal, no Órgão Especial, no Conselho Superior da Magistratura e na Câmara Especial. “Nos quatro momentos presenciei e aprendi coisas boas com o desembargador Franceschini. Queria falar o que todos aqui já ressaltaram, a síntese de um homem bom, idealista e sonhador, de um juiz equilibrado e sensato. Fico absolutamente orgulhoso de estar aqui especialmente para prestar essa modesta e singela homenagem .”

        O procurador de Justiça Gilberto de Angelis falou em nome do Ministério Público e fez questão de enfatizar a atuação funcional impecável. “Entre as inúmeras qualidades está o elevado conteúdo de sua prestação jurisdicional. Quero externar a minha admiração pessoal e dizer que um dos grandes privilégios da minha carreira foi atuar ao seu lado. Desejo-lhe, de coração, toda a sorte, saúde, alegria e felicidade”, disse.

        Também fizeram uso da palavra os desembargadores José Damião Pinheiro Machado Cogan; Antonio Carlos Malheiros; Roberto Mário Mortari; Luis Antonio Ganzerla; Paulo Roberto Grava Brazil; Antonio Carlos Tristão Ribeiro; Carlos Eduardo Cauduro Padin e Paulo Dimas de Bellis Mascaretti que destacaram as qualidades profissionais do homenageado e a excelente convivência com o colega, com votos de muitas felicidades na nova fase da vida.

        Ao iniciar seu discurso, Gonzaga Franceschini disse que ficou assustado com tantos elogios e que as lágrimas que caíram durante as homenagens foram de emoção e alegria. “Depois de 44 anos de magistratura, 20 anos somente neste Tribunal de Justiça, está chegando o momento de me despedir da toga. Receberei minha última promoção da magistratura, a da aposentadoria. Afasto-me deste honroso convívio e o faço com alegria. É enorme o apego que me prende a esta casa, da qual em espírito jamais poderei me desligar. Na magistratura fiz grandes amizades, levarei muitas saudades do carinho que sempre recebi, das pessoas que sempre convivi, especialmente dos colegas e dos servidores. Quero agradecer imensamente aos amigos deste Órgão Especial, com os quais muito aprendi. Agradecer minha família e a Deus, pois sou grato por ter tido o privilégio de participar de duas gestões neste Tribunal. Obrigado de coração a todos os meus brilhantes amigos”, finalizou emocionado  e muito aplaudido.

 

        Trajetória – José Gaspar Gonzaga Franceschini nasceu em 1944 na cidade de São Paulo e formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (turma de 1967). Ingressou na magistratura em 1969, como juiz substituto nomeado para a 41ª Circunscrição Judiciária, com sede em Jaboticabal. Atuou também em Iguape, Pindamonhangaba, Diadema e São Paulo. Em 1984 foi promovido para juiz do Tribunal de Alçada Criminal e, em 1993, promovido a desembargador do TJSP. Foi desembargador decano em 2011 e eleito vice-presidente pelo Tribunal Pleno do TJSP para o biênio 2012/2013.

 

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
        
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