Notícia

        Atento ao esforço despendido pelo Poder Público e sociedade civil para economizar recursos hídricos, o Tribunal de Justiça paulista vêm adotando medidas de uso consciente de água em todos os seus prédios, tanto na capital quanto no interior e litoral do Estado. Além da campanha TJ unido pelo consumo consciente de água, dirigida aos frequentadores dos fóruns e de medidas práticas, como colocação de redutores de vazão em torneiras, outra ideia inovadora foi implementada no Palácio da Justiça, sede do Judiciário de São Paulo, e já praticada em outros fóruns.

        Trata-se da instalação de bombonas plásticas, colocadas em áreas internas do prédio, com capacidade de armazenamento de 200 litros de água da chuva – o líquido é captado dos telhados e utilizado na rega de jardins e na limpeza de sanitários. Dentro desses reservatórios foram instaladas telas de proteção para evitar a proliferação de mosquitos transmissores da dengue e da chikungunya, assim como o surgimento de larvas.

        Além de reutilização da água, o prédio conseguiu reduzir o consumo e atingiu as metas estabelecidas pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), gerando a concessão de bônus nas contas.

 

    

        Outros prédios da capital que também utilizam o sistema de bombonas são Brigadeiro Luís Antônio, Complexo do Ipiranga e Pedro Lessa.
        Cuidados – O armazenamento de água da chuva pode ser perigoso se não for feito da maneira adequada, para isso é necessário tomar medidas para evitar a proliferação de larvas dos mosquitos transmissores da dengue e da chikungunya. A ação mais simples de prevenção é evitar o nascimento do mosquito, já que não há vacinas ou medicamentos que combatam essas doenças. Para tanto basta impedir o acúmulo de água limpa em reservatórios de todo tipo, como garrafas, vasos de plantas e pneus, instalar telas e filtros em reservatórios e tampá-los.

        Comunicação Social TJSP – PC (texto) / AC (foto)
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