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Saiba mais sobre o trabalho de conciliadores e mediadores do TJSP

        A Semana Nacional da Conciliação está chegando. Entre os dias 23 e 27 de novembro, tribunais de todo o Brasil promoverão audiências de conciliação e mediação com o objetivo de pacificar os conflitos e, consequentemente, diminuir a carga de processos que hoje assola o Judiciário. Mas o sucesso desse grande evento, que já está na 10ª edição, tem protagonistas: os conciliadores e mediadores, que realizam serviço voluntário.

        O Tribunal de Justiça de São Paulo conta atualmente com cerca de três mil profissionais cadastrados no Estado. Todos eles passaram por curso de formação e aperfeiçoamento que regulamenta a função, em conformidade com a Resolução nº 125/10, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

        A advogada Tatiane de Melo, de 29 anos, é uma dessas profissionais. Em 2013 participou do curso na Escola Paulista da Magistratura (EPM) e fez uma especialização em técnicas de mediação. Atualmente trabalha uma vez por semana no Foro Regional de São Miguel Paulista. “O grau de dedicação é grande, mas a qualificação dentro dos moldes do CNJ é fundamental para um bom trabalho. Qualquer pessoa com diploma de curso superior pode se inscrever no curso”, conta. No site do TJSP há uma lista de instituições habilitadas para a capacitação desses profissionais.

        No entanto, Tatiana ressalta que para ser um bom conciliador e mediador, paciência e amor pelo que se faz são fundamentais. “Todas as quintas-feiras acordo cedo e saio na tentativa de facilitar a comunicação entre as pessoas na busca de seus interesses. Quando o profissional é vocacionado, o diálogo torna-se fácil e, consequentemente, os acordos acontecem. Ninguém perde, todos ganham”, concluiu.

        Conciliação X Mediação

        A diferença entre conciliação e mediação está na atuação dos profissionais. Enquanto mediador, ele apoia as partes, sem sugestionar, para que delas mesmas surja a solução, mantendo-as como autoras de suas próprias soluções. Nesse processo, existe a preocupação de (re)criar vínculos entre as pessoas, estabelecendo pontes de comunicação. O conciliador atua analisando a controvérsia em conjunto com as partes, sugerindo soluções, incentivando o acordo, intervindo nos conflitos com suas opiniões. Há um objetivo claro e pré-estabelecido: chegar a um acordo, através de concessões.

 

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
        
imprensatj@tjsp.jus.br

 


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