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28 de Outubro – Dia do Servidor Público

        No dia 28 de outubro se comemora o Dia do Servidor Público. A data é considerada um ponto facultativo desde que o então Presidente da República, Getúlio Vargas, instituiu a celebração por meio da publicação do Decreto-Lei nº 5.936, de 28/10/1943.
        
É considerado servidor público toda pessoa que ocupa cargo ou função em órgãos da Administração direta e indireta nos municípios, Estados e União, cujo ingresso se dá por meio de concursos, nomeações, contratos ou admissões em caráter de urgência.
        
O Tribunal de Justiça de São Paulo, maior Corte do País, conta atualmente com 43,5 mil funcionários em atividade e 2,4 mil magistrados para dar conta de mais de 24 milhões de processos em andamento.
        
Mas nem todos ocupam funções conhecidas das pessoas que frequentam os prédios do Tribunal de Justiça no Estado, como é o caso de José Franco, que trabalha no setor de Administração do Palácio da Justiça. Ele, que ingressou no Judiciário em 1993, é o chefe da manutenção do prédio e um dos responsáveis pelo bom funcionamento da parte elétrica do edifício histórico, sede administrativa do TJSP. Eletricista de ofício, realiza os mais variados serviços no seu dia a dia.  “Trocamos lâmpadas, arrumamos banheiros e aparelhos de ar condicionado, mexemos em tomadas e pontos de luz, além de ser nossa responsabilidade a montagem e desmontagem de salas para eventos e sessões de julgamento. Cabe a nós deixar o local preparado para que os equipamentos sejam montados e o evento realizado ou o serviço prestado. Temos que estar sempre atentos e à disposição, pois nunca sabemos em que hora o problema surgirá. Muitos não imaginam o trabalho que fazemos nos bastidores”, explica.
        
Ao longo da carreira – quase toda exercida no prédio localizado no Pátio do Colégio, que hoje abriga os cartórios da Seção de Direito Privado –, ele fez cursos ligados à área, mas disse que pretende fazer ainda outros para se manter atualizado quanto às novas tecnologias. “Já fiz alguns cursos pelo Tribunal e outros por conta própria, mas queria usar algumas horas credoras que acumulei para estudar, fazer um bom curso de elétrica, engenharia ou um técnico. Ainda pretendo buscar novos conhecimentos, pois as coi-sas mudam todos os dias e é preciso estar preparado para as novas tecnologias.”
        
Franco é remanescente de uma época em que o serviço de manutenção dos prédios era realizado por servidores do próprio Tribunal. Hoje, com a extinção desses cargos, empresas terceirizadas assumiram boa parte dessas funções. “Não temos mais servidores que fazem esse tipo de serviço, como era no passado. Muitos se aposentaram e, com isso, são os terceirizados que nos ajudam com a mão de obra, com o serviço braçal. O nosso trabalho é muitas vezes pesado e cansativo, pois, normalmente, precisamos deixar um ambiente pronto para uma solenidade de um dia para o outro. Mas é muito gratificante trabalhar aqui.”
        
Nem todos os que frequentam os edifícios do Judiciário imaginam o arcabouço que sustenta a máquina funcionando. Servidores como o Franco, pouco conhecidos pelo público externo, são parte de uma estrutura imprescindível para que setores nevrálgicos do TJSP se mantenham em pleno funcionamento. E a maioria deles, assim como o eletricista, sente-se honrada por fazer parte da grande família forense. “Tudo o que tenho conquistei dentro do Tribunal. Minha casa, minha família e a criação dos meus filhos devo ao meu trabalho aqui, durante a maior parte da minha vida. Sempre fiz o meu serviço com muita dedicação e carinho, pois entendo que toda pessoa que tem amor pelo que faz, trabalha mais feliz e as coisas se desenvolvem da melhor forma possível. Posso dizer, sem medo de errar, que gosto muito do que faço e que não mudaria em nada tudo o que fiz até aqui, pois estou muito feliz com a escolha que fiz”, garante o agradecido Franco. 

        N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 28/10/15

    
    Comunicação Social TJSP – AM (texto) / AC (fotos)
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