Comunicação Social

Notícia

‘Entrega voluntária’ é tema de videoconferência do Grupo de Trabalho Protetivo sobre Adoção

        A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo realizou hoje (29), em parceria com a Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), mais uma videoconferência do Grupo de Trabalho Protetivo sobre Adoção, no Fórum João Mendes Júnior. As palestrantes Dilza Silvestre Galha Matias, Cristina Rodrigues Rosa Bento Augusto e Marcia Porto Ferreira esmiuçaram o tema da entrega voluntária para os profissionais que atuam no Judiciário. A entrega voluntária consiste no mecanismo em que a gestante ou mãe de um recém-nascido entrega formalmente o bebê para adoção, sob amparo da Vara da Infância e da Juventude. 

        A discussão foi mediada pela psicóloga do Núcleo de Apoio Profissional do Serviço Social e da Psicologia, Silvia Nascimento Penha, e transmitida para mais de 400 profissionais da área no interior e litoral do Estado, que interagiram enviando perguntas, respondidas pelas palestrantes na parte final do evento. 

        Dilza Matias, assistente social do Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e Psicologia, explicou em detalhes os procedimentos que devem ser obedecidos no auxílio à mãe que toma a decisão de entregar seu bebê para adoção. “A mãe tem que conhecer seu direito de acesso à saúde, à assistência social e, principalmente, o direito de entregar seu filho sem ser discriminada”, afirmou.

        Cristina Augusto – que é psicóloga da Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional do Ipiranga – discorreu sobre a importância das entrevistas com a gestante para melhor conhecimento de suas carências e necessidades, buscando a orientação adequada em cada caso. “Temos que deixar claro à gestante que o ato de entrega é diferente do ato de abandono”.

        A psicanalista do Grupo Acesso e do Instituto Sedes Sapientae, Marcia Ferreira, apresentou painel histórico sobre como a psicanálise interpreta os conceitos de maternidade e como o papel social da mãe mudou ao longo do tempo. “A psicanálise justifica a possibilidade de uma mãe não aceitar o filho recém-nascido ao falar que a satisfação dos nossos desejos não está ligada ao instinto, mas sim ao histórico psíquico e emocional de cada um.”

        O Grupo de Trabalho Protetivo sobre Adoção se reúne uma vez por mês nas sedes das circunscrições para discutir o trabalho técnico psicossocial. Há um cronograma de atividades que intercala reuniões e palestras. Já foram abordados diversos temas como ‘Encontros Preparatórios de Pretendentes a Adoção’, 'Acompanhamento da Medida de Proteção de Acolhimento e a Definição da Situação Familiar’, ‘Preparação para a Adoção’ e o ‘Acompanhamento do Estágio de Convivência’.

 

        Comunicação Social TJSP – DI (texto) / DG (fotos)
        
imprensatj@tjsp.jus.br


O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP