TJSP presta homenagem ao desembargador Cunha Garcia

        A 20ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo prestou homenagem hoje (10) ao desembargador Antonio Carlos da Cunha Garcia, em razão de sua aposentadoria, marcada para a próxima segunda-feira (17).

        O presidente da sessão, desembargador Álvaro Torres Júnior se recordou da convivência com o desembargador, há trinta anos. “Foi por um período curto, quando se deparou com um projeto piloto de Anexo Fiscal, aqui na Capital”, lembrou. “Inteligente, de raciocínio rápido, estuda e busca a solução mais justa para cada caso; quando não concorda não tem receio de enfrentar, criando teses corajosas. É um juiz artesão que se destaca pelo amor aos debates, que decorre de sua origem espanhola”, continuou. 

        O presidente, ainda, desejou votos de felicidades e saúde, citando um pensamento de Charles Chaplin para encerrar a homenagem. “Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.”

        O desembargador Correia Lima também prestou sua homenagem. “Congratulo o desembargador Cunha Garcia que está se afastando do nosso convívio, partindo para outro campo. Foi uma grande honra ter esse ilustre colega trabalhando e participando conosco por cerca de oito anos, período suficiente para que demonstrasse seus dotes, sempre abrilhantando seus julgamentos”, finalizou.

        Para a desembargadora Maria Lucia Pizzoti Mendes, “o desembargador vai fazer falta, não só pelo conhecimento jurídico e fundamentações, mas pela vivacidade e energia, pelas convicções corajosas que tanto defende e que me inspiram. Desejo muita sorte e saúde na nova jornada”.

        O homenageado agradeceu e em seu discurso disse estar inspirado para o futuro na lição de Sêneca: “muito breve e agitada é a vida daqueles que esquecem o passado, negligenciam o presente e temem o futuro. Quando chegam ao fim, os coitados entendem, muito tarde, que estiveram fazendo nada”, finalizou.

        Também fazem parte da 20ª Câmara de Direito Privado, os desembargadores Manoel Ricardo Rebello Pinho e Luis Carlos de Barros.

 

        Trajetória - Cunha Garcia é natural de Bauru e  bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Bauru - turma de 1981. Iniciou a carreira na magistratura em 1982. Passou por Catanduva, Caconde, Itanhaém e Araçatuba. Foi promovido para o cargo de juiz auxiliar de São Paulo e assumiu em 23.11.84. Promovido para a 3ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional de Santo Amaro em novembro de 1994, assumiu o cargo de juiz substituto em 2º grau de São Paulo em agosto de 1996. Foi promovido a desembargador em 2005.

 

        Comunicação Social TJSP – HS (texto) / DS (fotos)

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