O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, esteve nesta terça-feira (11) no Fórum João Mendes Júnior, em sequência a série de reuniões realizadas, desde o início da gestão, com juízes e servidores de todo o Estado.
        Desta vez, recepcionado pelo juiz diretor da 1ª Região Administrativa Judiciária, Homero Maion, também diretor do fórum João Mendes Júnior e titular da 6ª Vara da Família e das Sucessões, o presidente Sartori aproveitou a parada do cafezinho para falar com alguns dos magistrados do FJMJ e conversou com os servidores no salão do 16º andar, na Sala do Servidor. 
        As conversas fazem parte do projeto “Administração Participativa”, que até agora só havia sido realizado nas RAJs do Interior. Em São Paulo, a logística dos encontros anteriores não pode ser mantida em razão do grande número de magistrados e juízes que integram a 1ª RAJ. Mas o objetivo é o mesmo: conhecer in loco – e contadas pelos próprios magistrados e servidores – as dificuldades existentes e as boas práticas adotadas no dia a dia. A ideia é melhorar a eficiência de gestão do Poder Judiciário e deixar os integrantes cientes dos atos administrativos que a Presidência tem colocado em prática para a melhoria da prestação jurisdicional e das condições de trabalho de magistrados e servidores.
        Com os juízes a tônica do diálogo também foi a “prestação de contas” – diz o próprio presidente – dos oito meses à frente do TJSP. O presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), desembargador Roque Antonio Mesquita de Oliveira, também conversou com os magistrados. 
        Durante quase duas horas, o presidente falou e ouviu de servidores sugestões e solicitações de providências no tocante a problemas estruturais, questões ligadas à informática, horário de trabalho, central de mandados e escassez de recursos materiais e humanos. O presidente enfatizou a necessidade de os servidores se valerem do Centro de Treinamento e Apoio ao Servidor (Cetra), o apoio que espera de todos na campanha Doar é Legal – A Vida é Recarregável (lançada ontem pelo TJSP), a urgência em mudanças que implicam a forma de tratamento adequada para com os que se socorrem do Poder Judiciário e pediu aos chefes que tenham pensamento de vanguarda e que estejam abertos às mudanças. Segundo o presidente, para acompanhar as mudanças tecnológicas e sociais, “atitudes de vanguarda são necessárias para não emperrar a máquina judiciária e todos temos que aceitar a modernização”. “Conheço bem os problemas por que os senhores passam”, disse o presidente, agradecendo o empenho de cada servidor que ali estava. 
        Como a 1ª RAJ abrange uma área de muitos magistrados, servidores e processos, o “Administração Participativa”, dessa vez, terá logística diferenciada: a reunião de todos os magistrados será em breve agendada.

        Em tempo: 1ª RAJ tem São Paulo como sede e engloba sete Circunscrições Judiciárias: São Bernardo do Campo (2ª CJ); Santo André (3ª CJ); Osasco (4ª CJ); Guarulhos (44ª CJ), Mogi das Cruzes (45ª CJ), Itapecerica da Serra (52ª CJ) e da capital, São Paulo. Nessa região vivem 19.033.790 habitantes (censo de 2010), trabalham 18.881 servidores e há 1.056.261 processos em andamento (dados de julho).

        Comunicação Social TJSP – RS (texto) / AC (fotos)
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