Mutirão de conciliação da CDHU realizado no fim de semana atinge 90% de acordos

        Nesse sábado e domingo (10 e 11), quase duzentas famílias foram ao Parque da Água Branca para organizar sua vida durante o mutirão da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) como parte da Semana Nacional de Conciliação. 237 audiências foram realizadas e o índice de acordo alcançando foi próximo a 90%, movimentado R$ 1.639.742,02 .

        A conciliadora Ignês Gambelli trabalha numa empresa de consultoria de comércio exterior e duas vezes por semana faz conciliação do Fórum Regional de Santana. Ela afirmou que o mutirão serve para organizar a vida das pessoas não somente resolver a inadimplência. “Os mutuários saem daqui orientados. Há pessoas separadas em que a esposa ainda carregava o nome do esposo, mesmo divorciada. Foram então orientadas a fazer a exclusão do ex. Muitas pessoas vão embora emocionadas, chorando por regularizar sua situação”, enfatiza.

        O preposto da CDHU, Marcelo Silva de Miranda, assegura que a grande vantagem para a instituição é a chance de regularizar a situação do mutuário; para isso, oferece isenção de juros de mora, suspende a entrada, como amortização inicial para fazer o acordo. “O objetivo é regularizar o financiamento, sair com o acordo feito e no próximo mês começar a pagar. As pessoas entrarão no ano novo com vida nova!”.

        A dívida é diluída em várias prestações com parcelas compatíveis com a renda da pessoa. Os mutuários são orientados sobre a importância de não deixar de pagar. Há uma cláusula nesse sentido, no acordo, que deve ser obedecida. O inadimplemento de uma das parcelas implicará no vencimento antecipado das demais e configura o descumprimento do acordo, autorizando a propositura de ação de execução extrajudicial. 

        Sabino, Rosilene e Aparecida foram ao Parque da Água Branca do domingo para resolver um “contrato de gaveta”. O imóvel foi vendido há dois anos e estavam com algumas prestações atrasadas. Aparecida, a compradora, é auxiliar de limpeza, mas está com problemas de saúde e recebe o auxílio doença. Mãe de um casal que trabalha como operadores de telemarketing, ela não conseguia acertar a situação. O acordo foi firmado e o saldo devedor foi dividido em 115 parcelas de R$ 31,32, que deverá ser pago junto com o boleto mensal da prestação perfazendo um total de R$ 137,73, vencendo todo o dia 10 de cada mês. Para Aparecida, agora sim, ela consegue estar em dia com suas contas, graças também aos filhos que contribuirão financeiramente.

        Como eles, quase 200 famílias tiveram a mesma oportunidade e puseram um fim em um problema que lhes causava sofrimento: regularizaram sua situação junto a CDHU.

 

        Comunicação TJSP – LV (texto e fotos)
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