Dança no Palácio da Justiça encanta magistrados e servidores

            A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) e a Raça Companhia de Dança de São Paulo se apresentaram na última sexta-feira (6), no Salão dos Passos Perdidos, em comemoração ao Dia da Justiça (8). O evento também deu início à Programação das Festividades Natalinas do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

            A SPCD apresentou duas coreografias: “Grand Pas de Deux de O Quebra-Nozes” e o “Grand Pas de Deux de Dom Quixote”. A Raça Cia. de Dança de São Paulo trouxe o espetáculo “Caminho da Seda”.

            O presidente do TJSP, desembargador Ivan Sartori, disse na abertura da cerimônia que o espetáculo fazia parte da homenagem que o Tribunal presta aos seus integrantes. “Vejo com muita alegria a presença maciça de juízes, servidores e seus familiares. Tenho orgulho de dizer que faço parte dessa equipe, que trabalhou muito durante esta gestão. Contem sempre comigo!”

            O contraste de nuances entre dois grand pas de deux de Marius Petipa (1818-1910) são revelados nessa montagem da SPCD: O Quebra-Nozes (1892) - em parceria com Lev Ivanov (1834-1910) - e Dom Quixote (1869). O Quebra-Nozes trouxe no elenco os bailarinos Karina Moreira e Lúcio Kalbusch. É um duo delicado, sobrenatural e misterioso, que narra o encontro da Fada Açucarada com o Quebra-Nozes para homenagear a menina Clara, que veio visitar o Reino dos Doces.

            Dom Quixote, apresentado pelos bailarinos Thamiris Prata e Geivison Moreira, aborda as aventuras do barbeiro Basílio e seu amor por Kitri, a filha do taberneiro, duas pessoas do povo, que se apaixonam e encantam a todos com virtuosismo técnico e expressivo. As duas coreografias contaram com a direção artística de Inês Bogea e com Ilara Lopes, preparadora dos bailarinos.

            O diretor geral da Raça Cia. de Dança, Renan Rodrigues, revelou que a coreografia “Caminho da Seda”, trouxe um elenco de 14 bailarinos, que representaram a submissão da mulher, o transporte do tecido através de animais e toda a trajetória da seda do oriente para o ocidente. “Essa trajetória, como fato histórico, deu origem também à transmissão de conhecimentos, ideias e culturas, sendo palco de inúmeras histórias, batalhas e romances retratados nessa vigorosa coreografia”.

            Renan Rodrigues falou especialmente do final do espetáculo. “Retrata o deserto, o vento e os bailarinos interagindo com este grande tecido - são utilizados 400 metros de seda - usado não como cenário, mas como elemento cenográfico, essencial na coreografia de Roseli Rodrigues, que foi remontada pela coreógrafa Andrea Sposito.”

            Ao término de cada uma das três apresentações, as bailarinas da SPCD, Karina Moreira, Thamiris Prata, e a coreógrafa da Raça Cia. de Dança, Andrea Sposito, receberam flores, entregues por três crianças do Instituto de Assistência Social e Educacional Santa Terezinha do Menino Jesus (IASE), que atende menores carentes da comunidade de Vila Sabrina.

            Ao final do espetáculo, o Comitê de Ação Social e Cidadania (CASC) entregou brinquedos para 27 crianças, alunos de ballet no IASE, que assistiram pela primeira vez a uma apresentação de dança. “Duas crianças se destacaram neste grupo de 27, e há futuramente, a possibilidade de conseguirem bolsas para estudar ballet clássico, que é o sonho delas”, disse a gerente do IASE, Marina de Souza.

             
            
Comunicação Social TJSP – VG (texto) / DS (fotos)

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