A Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) promoveu hoje (18), na Sala do Servidor do Fórum João Mendes, um bate-papo sobre Processo Digital – Uma evolução: dicas e dúvidas. O encontro, também transmitido para servidores e magistrados de outras 123 comarcas participantes do litoral e interior do Estado, serviu para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do sistema.
        O bate-papo surpreendeu pela quantidade recorde de participantes. Reuniu quase o dobro da média de inscritos nas outras aulas, contabilizando 2.162 participantes, sendo 341 só na Capital. 
        O juiz assessor da CGJ, Durval Augusto Rezende Filho, esclareceu que a Corregedoria notou que havia grande dificuldade nos cartórios sobre alguns assuntos relacionados ao sistema e resolveu criar um bate-papo dinâmico para esclarecer os questionamentos mais recorrentes. “A ideia hoje é esclarecer dúvidas, de uma forma dinâmica e agradável. Estamos em um processo de evolução e temos visto o esforço de todos. Mas é um processo lento e gradual, ao qual estamos nos adaptando e melhorando a cada dia”, disse.
        O juiz assessor da Presidência, Fernando Antonio Tasso, explicou que somente na prática é possível enxergar o que foi feito e o que pode ser melhorado no sistema. “Essa ferramenta funciona, está consolidada e já criou um acervo de dois milhões de processos digitais, ou seja, é uma realidade. Todos vocês já sentem os benefícios do sistema e também as dificuldades, e é por isso que estamos aqui, para tentar solucionar algumas dúvidas”, falou. 
        Ele também esclareceu que, além das ferramentas, é preciso criar uma gestão de pessoas e procedimentos. “Não adianta ter uma rotina cartorária que dá mil voltas para chegar a um lugar se ela poderia ser simplesmente um bate e volta. Não é o sistema que vai automatizar, ele só reproduz uma rotina. Por isso, é importante captar as sugestões para incorporá-las ao sistema e deixá-lo inteligente”, concluiu.
        A mesa também foi composta pela diretora da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), Maria Cristina Rabelo de Carvalho; pelo secretário da Secretaria de Primeira Instância (SPI), Pedro Cristovão Pinto; pela coordenadora da Dicoge 2, Solange Hokawa; pela supervisora da SPI, Ana Fabíola Perón e pela coordenadora do GTJud 3, Patrícia Sanches. Todos esclareceram muitas dúvidas sobre os procedimentos do sistema e deram dicas para viabilizar os trabalhos.
        O evento contou com o apoio da presidência do TJSP, da diretoria do Fórum João Mendes Júnior, do Centro de Apoio aos Juízes (CAJ), da Secretaria de Primeira Instância (SPI), da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), da Escola Paulista da Magistratura (EPM) e do Centro de Treinamento e Apoio ao Servidor (Cetra).

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
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