Presidência do TJSP recebe autoridades mirins de Barueri

        "Futuramente você virá aqui para me cumprimentar", disse Marcelo Henrique Santos Lisboa, 10 anos, ao abraçar sua irmã Natália, de 8, e seu pai Geraldo, após a foto com o presidente do TJSP, José Renato Nalini, na escadaria que ladeia o Salão dos Passos Perdidos, no Palácio da Justiça. O comentário improvisado poderia passar despercebido se não fosse um dia muito especial a Marcelo, que, hoje (26), tomou posse como presidente mirim do TJSP na presença de cerca de 30 crianças eleitas como autoridades no Projeto Autoridades Mirins de Barueri.

        Marcelo, vestido de terno e gravata, fez um discurso eloquente e que emocionou os presentes. Ele traçou breve relato da vida e da carreira de Renato Nalini e o convidou a conhecer o projeto.

        No gabinete da Presidência, eles foram recebidos pelo próprio presidente, que agradeceu a eles pela visita, perguntou o nome e o cargo de cada um e falou um pouco a respeito da função correlata. Quando o chefe da Polícia Ambiental se apresentou, Nalini, de forma didática, falou da falta d'água, as causas do problema e explicou sobre a importância de cuidar do ambiente.

        O jornalista mirim indagou da quantidade de crimes julgados por ele e "qual o crime mais pecador que o senhor excelência tinha julgado". O presidente disse que tinha cerca de 40 anos de magistratura e até perdeu a conta de quantos processos já julgou, mas, quanto ao "crime mais pecador", disse que há algo muito triste – as drogas – e que o bandido que as oferece a uma criança não pode merecer piedade. E completou: "Crianças têm que crescer saudáveis, praticar esportes e, infelizmente, o mundo está cheio de gente ruim. Vocês têm que tomar cuidado, vocês vão tomar conta do Brasil".

        Autoridade Mirim – O projeto foi criado pela Secretaria de Cultura de Barueri em 1997, com crianças de 7 a 10 anos de escolas municipais, para que vivenciem o cotidiano e as responsabilidades de ocupantes de cargos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e das Forças de Segurança (Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros), bem como jornalistas e empresários – até mesmo o cargo de primeira-dama e de presidente do fundo social faz parte do rol dos cargos. Os trabalhos são iniciados com o ano letivo. A Secretaria de Cultura faz contato com as escolas e com as autoridades a serem substituídas pelas crianças. Em agosto, os candidatos fazem campanha e a votação ocorre por meio eletrônico. Cada eleito faz a pesquisa sobre a autoridade que irá substituir e prepara o discurso de posse.

        Entre as autoridades mirins é eleito um ouvidor, que irá junto com o prefeito nas visitas aos bairros. Enquanto o prefeito ouve as solicitações dos adultos, o representante mirim ouve as da criançada. No final do ano, as crianças recebem DVD com as fotos e os eventos nos quais tiveram participação.

       
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        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / RL (fotos)
        
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