O valor da brincadeira levado a sério é assunto de filme debatido no TJSP

        O público presente hoje (8) no auditório do Gade 9 de Julho, edifício que reúne gabinetes da Seção de Direito Privado, reviveu lembranças da infância e refletiu sobre o relacionamento de cada um com o “espírito lúdico”, presente primordialmente no ato de brincar, durante a vida adulta. Essa experiência foi vivenciada durante a apresentação do filme Tarja Branca – A revolução que faltava, iniciativa da Vara Central da Infância e da Juventude do Fórum João Mendes Júnior.

        O documentário, produzido pela Maria Farinha Filmes e dirigido por Cacau Rhoden, apresenta reflexões de pessoas pertencentes a origens e profissões diferentes acerca da infância que tiveram e o ato de brincar, atividade lúdica que desperta a criatividade, conecta corpo e mente e forja o caráter, assim como de que forma o homem contemporâneo se relaciona com esse ato ancestral e essencial de brincar, enquanto adulto, e como isso se manifesta nas artes e nas manifestações de cultura popular.

        O evento, direcionado aos profissionais dos serviços de acolhimento institucional, psicólogos, assistentes sociais, magistrados e servidores, contou com a presença do presidente do TJSP, José Renato Nalini, do corregedor-geral da Justiça, Hamilton Elliot Akel, e da juíza titular da Vara da Infância e da Juventude do Foro Central e integrante da Coordenadoria da Infância e Juventude, Dora Aparecida Martins.

        “Estamos construindo uma civilização que, ao pensar na lucratividade e produtividade, se esquece do essencial. É importante termos momentos de reflexão para revermos nossa trajetória, nossa vida e nosso destino”, declarou Nalini ao final da projeção.

        Em seguida, Dora Aparecida Martins presidiu mesa de debates com a professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Adriana Marcondes Machado, e Elis Zaneti. A docente discorreu sobre o excesso de medicalização no acompanhamento das crianças e adolescentes acolhidas em abrigos e as possíveis formas de incentivar experiências lúdicas nesses locais. “Devemos conseguir, no cotidiano, implantar ações que valorizem o tempo para o ócio, para deixá-las livres para brincar”, afirmou. A plateia também participou do encontro por meio de perguntas e comentários.

 

        Comunicação Social TJSP – DI (texto) / GD (fotos)
        
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