Com assinatura de convênio, jovens da Apae começam a trabalhar no TJSP

        Em busca da inclusão social e da humanização no ambiente organizacional, o Tribunal de Justiça de São Paulo firmou hoje (7) uma importante parceria com a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais de São Paulo (Apae) e se tornou a primeira instituição pública do Estado a receber jovens aprendizes do projeto “Emprego Apoiado”.  

        A assinatura do convênio aconteceu no gabinete do presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini, com a presença dos seis jovens que trabalharão no Tribunal e suas mães. Também participaram o 2º vice-presidente da Apae de São Paulo, Eduardo Camasmie Gabriel; o gerente administrativo da instituição, Hailton Oliveira; e a gerente de Serviços Socioassistenciais, Valquiria Barbosa.
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Bruno, Thiago, Caroline, Cristiane, José Luís e Juliana trabalharão em setores ligados à área administrativa do Tribunal, mais especificamente nas secretarias da Presidência (SPr), da Área da Saúde (SAS), de Planejamento de Recursos Humanos (SPRH), de Gerenciamento de Recursos Humanos (SGRH) e da Magistratura (Sema).

        Para a escolha dos novos colaboradores, portadores de deficiência intelectual, a Apae recebeu um relatório com as atividades que desenvolveriam e selecionou os jovens de acordo com o perfil, levando em conta seus interesses pessoais e aspirações profissionais. Juliana, por exemplo, já participou de diversos cursos na Apae e queria trabalhar como auxiliar administrativo. Além disso, a família queria um local próximo da residência. “Outras oportunidades já haviam aparecido, mas o Tribunal de Justiça foi a melhor opção para a Juliana. Eu também fico mais tranquila, porque o transporte até o serviço é fácil e o horário adequado”, conta a mãe Maria Amélia.

        Os jovens trabalharão seis horas por dia e uma vez por semana, às quartas, ficarão na Apae para aulas de cidadania, ecologia, sustentabilidade, funções administrativas, entre outros temas. Estou muito ansiosa porque é meu primeiro emprego. “Fiz curso de informática, sei mexer em copiadoras, arquivar prontuários e vou desenvolver essas tarefas no Tribunal”, conta Juliana. Assim como ela, o trabalho no TJSP será o primeiro emprego dos demais. Eles começam as atividades na próxima quinta-feira.

        O convênio entre as instituições tem vigência para os dois próximos anos e pode ser prorrogado por até 60 meses. “O Tribunal está muito feliz em receber a ajuda dos senhores, que conhecerão o funcionamento do Tribunal de Justiça. Gostamos de oferecer oportunidades e esse é um projeto que o TJ acalentava há algum tempo e finalmente foi concretizado”, afirmou o presidente Nalini. “Ingressar com esse projeto no setor público é a quebra de um paradigma e, como o Tribunal de Justiça é uma instituição de peso, isso dá força ao nosso trabalho”, disse Eduardo Gabriel, da Apae.

        Também participaram da assinatura do convênio os juízes assessores da Presidência do TJSP, Afonso de Barros Faro Júnior (chefe do Gabinete Civil); Maria Fernanda de Toledo Rodovalho e Maria de Fatima Pereira da Costa e Silva; o juiz Rafael de Carvalho Sestaro, um dos incentivadores do projeto; secretários e servidores do TJSP.

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        Comunicação Social TJSP – CA (texto) / AC (fotos)
        
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