Cartório do Futuro é assunto do programa ‘Diálogo com a Corregedoria’

        A Corregedoria Geral da Justiça realizou ontem (3) palestra do Programa – Diálogo com a Corregedoria, com a presença do juiz assessor da CGJ Durval Augusto Rezende Filho, o juiz assessor da Presidência Antonio Carlos Alves Braga Júnior e o secretário de Primeira Instância do TJSP, Pedro Cristóvão Pinto. O encontro teve como tema ‘Cartório do Futuro – Unidade de Processamento Judicial’ e ocorreu na sede administrativa da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis).

        Inaugurada em 17 de novembro, a Unidade de Processamento Judicial (UPJ) das 41ª à 45ª Varas Cíveis Centrais da Capital, apelidada de ‘Cartório do Futuro’, integra o ‘Programa Novo Primeiro Grau’, que atende a diretriz estratégica apresentada no VII Encontro Nacional do Poder Judiciário, a respeito da Política Nacional de Priorização do Primeiro Grau de Jurisdição.

        O projeto-piloto trata de uma nova concepção de gestão de espaço, pessoas e ações judiciais, tendo como vetor o processo digital, com ganho em produtividade e qualidade. A unidade centraliza as atividades de cinco cartórios e cuidará de 18 mil processos (5 mil físicos e 13 mil digitais). O modelo contempla três seções dentro da UPJ: Seção de Processamento, Seção de Movimentação (controle de prazos) e Seção de Atendimento ao Público. Há ainda a Seção Administrativa, ligada ao juiz corregedor permanente. Os magistrados têm gabinete com quatro servidores e dois estagiários.

        “Há cerca de 20 milhões de processos em primeira instância no Estado de São Paulo. A tendência é acabar com o uso de papel e isso trará inúmeros benefícios a servidores, jurisdicionados e integrantes da comunidade jurídica”, afirmou Rezende Filho. “A experiência traz uma forma diferente de gerenciamento. O cartório se preocupa em gerir processos e pessoas, e o gabinete do juiz, em produzir decisões”, ressaltou Braga Júnior. Cristóvão Pinto informou ainda que o ‘Programa Novo Primeiro Grau’ compreende outras iniciativas, como a unidade remota de processamento digital, que auxiliaria serventias de qualquer local do Estado em dificuldades.

        Servidores e magistrados assistiram ao encontro pelo site da Apamagis e enviaram perguntas e comentários aos palestrantes.

 

        Comunicação Social TJSP – MR (texto) / AC (foto)
        
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