Análise da ética e do Direito marca início do curso ‘Teoria Geral da Improbidade Administrativa’ na EPM

        O professor Alysson Leandro Barbate Mascaro foi o palestrante da aula inaugural do curso Teoria Geral da Improbidade Administrativa, realizada na Escola Paulista da Magistratura (EPM) ontem (11). A preleção contou com a participação dos coordenadores do curso, desembargador Paulo Magalhães da Costa Coelho e juiz Luis Manuel Fonseca Pires.

        Ao analisar o tema ‘Ética, Direito e Função Pública’, ele falou inicialmente dos dois grandes campos da ética: o fenômeno social inscrito dentro de realidades históricas e integrado por práticas, convivências e perspectivas de vida, por um lado, e a dimensão teórica, chamada tradicionalmente de Filosofia da Ética. “Acho importante estabelecer a distinção, porque temos a tendência a imaginar que a ética de um povo é, necessariamente, acompanhada de uma filosofia própria. Entretanto a filosofia da ética desenvolvida pela tríade helênica na Grécia antiga não correspondia à ética do povo grego. Tanto que, por falar o que falaram, Sócrates foi morto, Platão, preso e Aristóteles, exilado.”

        Ao final, Luis Manuel Fonseca Pires ressaltou que a proposta do curso é trazer uma reflexão que não fosse dogmática, mas provocativa e crítica. “Para isso era preciso que o início do curso tivesse o vigor de um olhar humano, um olhar generoso, que provocasse uma reflexão sobre nossos padrões e comportamentos, nossa forma de proceder na operação do Direito.”

 

        Comunicação Social TJSP – ES (texto e fotos)
        
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