Curso ‘Trabalhando com instituições de acolhimento’ tem início na EPM

        A palestra ministrada pela assistente social Dalva Azevedo de Gois deu início hoje (16) ao curso Trabalhando com instituições de acolhimento, promovido pela Escola Paulista da Magistratura (EPM) em parceria com a Escola Judicial dos Servidores (EJUS) e a Coordenadoria da Infância e da Juventude. Ele tem coordenação do juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça Paulo Roberto Fadigas Cesar e da professora Ana Cristina do Amaral Marcondes de Moura.

        Fadigas César lembrou a competência do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Conselho Tutelar, expressa no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para fazer a capacitação das instituições de acolhimento e atestar a qualidade do serviço prestado por elas.

        Nessa perspectiva, destacou o papel do juiz como articulador da rede, por se tratar de diálogo com a sociedade civil organizada. “As instituições de acolhimento, salvo raras exceções, são organizações sociais, grande parte conveniadas, representantes da população. Não estamos lidando com um órgão, com um anexo do foro”, asseverou o magistrado, que aproveitou a ocasião para anunciar a criação de um grupo de trabalho pela CGJ para elaboração de metas e diretrizes sobre adoção.

        Dalva Gois discorreu sobre a família como instituição – contemplando conceitos, finalidades e a evolução da família medieval à moderna família brasileira – e local privilegiado de socialização e produção de subjetividade. Ela falou da importância da mudança legislativa, mas enfatizou a necessidade da mudança de mentalidade, tida como algo muito mais difícil, e afirmou que a família mudou, mas não o entendimento a seu respeito. “Trouxe questões antigas acerca da família, porque, embora o mundo fale do declínio do patriarcado, arrisco-me a dizer que nunca o ultrapassamos de fato.”

 

        Comunicação Social TJSP – ES (texto e fotos)
        
imprensaepm@tjsp.jus.br

COMUNICAÇÃO SOCIAL

NotíciasTJSP

Cadastre-se e receba notícias do TJSP por e-mail



O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP