Obras de Graci Dallari estão expostas no Palácio da Justiça

        No Palácio da Justiça, o final da tarde desta sexta-feira (11), foi marcado pela inauguração da exposição da pintora Graci Dallari e pelas falas poéticas dos que ali estavam. É que, o Salão dos Passos Perdidos recebeu a mostra As cores de vida, promovida pelo Museu do Tribunal de Justiça de São Paulo e sob a curadoria de Helcio Dallari Junior. Até o final do mês, os cerca de 30 quadros, óleo sobre tela, divididos em séries (Portugal, Retrato de Família, Paisagens Brasileiras, Naturezas Mortas e também reproduções de obras renomadas e telas inacabadas da autora) podem ser apreciados pelo público em geral.

        Para o presidente da Seção de Direito Público, Ricardo Mair Anafe, que na abertura da exposição representou o presidente do TJSP, o contato com as cores é muito bem-vindo no universo do Judiciário. “Nós, magistrados, somos afetos às cores branca e preta das páginas dos processos e, mesmo hoje, com o processo digital, na tela há predominância dos tons branco e preto. É uma grande honra para o Tribunal receber a exposição “As cores da vida”, de Graci Dallari.”

       Helcio Dallari agradeceu a acolhida, falou da dedicação de sua mãe à arte e explicou que as obras falam por si. "As telas são parte do acervo de 35 anos de vida artística que, na sua maioria, nunca foram expostas publicamente."

        Paulo Bomfim, fazendo jus ao título de “Príncipe dos Poetas”, declamou um poema retratava um pouco a menina portuguesa que se tornou paulistana e suas variadas obras. "Flores, casario, retratos e paisagens saúdam os visitantes desta exposição. Obrigado Graci Dallari por este momento de beleza."

        Sobre a exposição – O objetivo da mostra é apresentar parte significativa da obra de Gracinda Amélia Cordeiro de Abreu Dallari. Nascida em Portugal em 1926, chegou ao Brasil com dois anos. Desde pequena demonstrou gosto pelas artes, especialmente pelo desenho e pintura. Ao longo da vida, formou-se em música como acordeonista, atuou em teatro infantil e adulto de grande circuito e fez aparições em filmes produzidos pela extinta Vera Cruz. Nos 35 anos de carreira como pintora, produziu mais de 300 obras e participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, recebendo inúmeras premiações. De modo geral, não se importava em expor seus trabalhos. Pintava verdadeira e unicamente por satisfação pessoal. Cada obra era tratada como se fosse “um filho”. Boa parte de sua obra encontra-se guardada em acervo familiar. Após sua morte, em 2009, alguns quadros foram encaminhados a acervos de destaque nacional e internacional, com o intuito de preservação de sua arte e memória. O próprio Museu do Tribunal de Justiça de São Paulo guarda obras da pintora em seu patrimônio.

        A mostra ficará no Palácio da Justiça até dia 28 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 13 às 18 horas, com entrada franca (Praça da Sé, s/nº). 

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        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / AC (fotos)

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