Ministro Aldo Rebelo profere palestra para o TJSP

        O Tribunal de Justiça de São Paulo recebeu hoje (17) o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, que proferiu palestra para desembargadores, juízes, funcionários e estudantes universitários, no Salão do Júri do Palácio da Justiça.

        Para o presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini, o tema do evento, "Ciência, Tecnologia, Inovação e o Futuro do Brasil", é oportuno, pois vivemos momento em que a República carece de autoestima. “Precisamos fazer com que a juventude, que necessita de mensagem de esperança, tenha perspectivas de que o Brasil utilizará toda sua criatividade e inventividade. A mensagem que a República pode oferecer à juventude é que o esforço, o empenho, o estudo e a vontade, são alavancas insubstituíveis para que qualquer pessoa vença”, disse.

        Aldo Rebelo afirmou que apenas à primeira vista pode-se dizer que as matérias de seu Ministério estão distantes da realidade da Corte paulista. “Pela história, pela atividade multidisciplinar que realiza, o Tribunal pode acolher quaisquer temas sobre políticas públicas, inclusive Ciência e Tecnologia”, afirmou. Disse, ainda, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desenvolve uma diretoria de Ciências Sociais e Ciências Humanas, para preencher “lacuna” nas pesquisas relacionadas às áreas do Direito e da Segurança Pública. “O Tribunal pode ser parceiro importante”, disse.

        O ministro abordou, também, a importância do investimento em educação e pesquisa. Para ele, a desvantagem do Brasil, em comparação a outros países, se reflete na perda de competitividade industrial e déficit na balança comercial (especialmente em produtos de alta tecnologia). “Existe uma cadeia de fatores negativos reunidos, que exigem do Poder Público iniciativas e ações que tenham por base diagnósticos corretos e soluções adequadas.”

        Para o palestrante, o Estado tem papel fundamental no fomento à inovação e desenvolvimento da Ciência. Citou o exemplo dos Estados Unidos, onde massivos aportes em pesquisa tecnológica, especialmente na Defesa, convertem-se em vantagens competitivas para as empresas do país. “Não existe gasto em educação e ciência, o que existe é investimento”, disse.             Como prova dessa afirmação citou o exemplo do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Pesquisas feitas na instituição possibilitaram que a Embraer exporte em um ano valor suficiente para subsidiar 100 anos do orçamento do ITA. Rebelo elencou outras instituições brasileiras que demostram o potencial do País: a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que facilita o desenvolvimento da agricultura brasileira, e o Instituto Butantã, referência mundial na produção de vacinas.

        Prestigiaram a palestra o corregedor-geral da Justiça de São Paulo, desembargador Hamilton Elliot Akel; o presidente da Seção de Direito Privado do TJSP, desembargador Artur Marques da Silva Filho; os desembargadores Waldir Sebastião de Nuevo Campos Junior e Maria de Lourdes Rachid Vaz de Almeida; o presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, juiz Paulo Adib Casseb; os juízes assessores da Presidência Deborah Ciocci, Ricardo Felicio Scaff,  Fernando Awensztern Pavlovsky,  Maria de Fatima Pereira da Costa e Silva e  Maria Fernanda de Toledo Rodovalho; o presidente da Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo, Flauzilino Araújo dos Santos; o presidente da comissão de Ciência e Tecnologia da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo, Vitor Hugo das Dores Freitas; o  presidente da Associação dos Advogados de São Paulo, Leonardo Sica; o chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP, coronel PM Washington Luiz Gonçalves Pestana; o chefe de gabinete da Presidência do TJSP e decano da Academia Paulista de Letras, poeta Paulo Bomfim.
        
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