Desembargadora Maria Tereza do Amaral recebe homenagens antes da aposentadoria

Sessão da 11ª Câmara de Direito Criminal.

    A desembargadora Maria Tereza do Amaral recebeu, hoje (27), homenagens de colegas, amigos e familiares por sua aposentadoria. Integrante da 11ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, a magistrada se despediu da Corte paulista após quase 20 anos de Magistratura. A desembargadora ingressou no Tribunal bandeirante em 2003, nomeada juíza do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo pelo critério do Quinto Constitucional, após 12 anos no Ministério Público. Foi empossada no cargo de desembargadora em 3 de fevereiro de 2005.
    O presidente do TJSP, desembargador Ricardo Mair Anafe, compareceu à sessão virtual e iniciou as homenagens. “A Maria Tereza honrou a Magistratura acima de todas as coisas”, afirmou. “Há, neste momento, a tristeza pela perda de uma magistrada sem igual, mas também, e ao mesmo tempo, o sentimento de imensa felicidade pelo dever cumprido. Seu exemplo é um legado que fica no Poder Judiciário”, refletiu o presidente. 
    Em seguida, o vice-presidente do TJSP, desembargador Guilherme Gonçalves Strenger, falou da amizade e da emoção de homenagear a magistrada. “Nossa Corte foi marcada pela sua brilhante atuação. Sempre comprometida com os ideais da justiça e sempre respeitada por todos que a conheceram.” 
    Também o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, congratulou a homenageada. “Quando lembramos de Maria Tereza, lembramos de competência, lhaneza, seriedade e muita sobriedade. Uma magistrada que vestiu a toga como se veste uma segunda pele, como se ela sempre tivesse sido magistrada. Sempre demonstrou muito equilíbrio e sensatez. Só nos resta agradecer pelos relevantes serviços que prestou ao jurisdicionado do estado de São Paulo. Nossa casa será sempre sua.” 
    Para o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Francisco José Galvão Bruno, “certamente a desembargadora fará muita falta”. “Uma pessoa de uma fineza incomparável. Tive muita honra de conviver com a desembargadora”, declarou.
    O desembargador Nilson Xavier de Souza lembrou da colega de Câmara como “uma mulher de garra, firmeza, paciência e inúmeras outras qualidades”. “Cumpriu o seu dever e agora terá seu merecido descanso. Espero que seja muito feliz”, completou o desembargador Aben-Athar de Paiva Coutinho. O desembargador Renato Genzani Filho, que assume a vaga da magistrada, afirmou que “a mim, só me resta esforçar-me para estar à altura do trabalho desempenhado por ela nesta colenda Câmara”. Nas palavras do desembargador Edison Tetzuo Namba, “a desembargadora sempre demonstrou talento e perspicácia em tudo o que fazia, pois dotada de uma inteligência muito peculiar”. Já a desembargadora Maria de Lourdes Rachid Vaz de Almeida lembrou que a homenageada foi uma das fundadoras da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp), onde trabalharam juntas. “Que comece um novo ciclo com muita saúde e alegria”, encerrou Rachid Vaz de Almeida.
    Os procuradores de Justiça Cesar Dario Mariano da Silva e Marco Antonio Ferreira Lima celebraram a trajetória de Maria Tereza do Amaral. “Será sempre lembrada por sua capacidade, tenacidade e humanidade”, afirmou Mariano da Silva. Para Ferreira Lima, “os corredores do Tribunal são muito estreitos para guardar a saudade que teremos. Que Deus abençoe sua nova jornada”.
    Familiares e integrantes do gabinete de Maria Tereza do Amaral também participaram da sessão de despedida. O juiz Marcello do Amaral Perino, filho da homenageada, agradeceu “por tê-la como mãe, provedora, guerreira, porto seguro e exemplo. Orgulho-me muito e agradeço muito por ser seu filho”. Fernando Perino e Marília Moral, filho e neta da desembargadora, também teceram palavras emocionadas. Para a servidora Ana Paula Pires Zonta, que representou os funcionários do gabinete, “a desembargadora tem todo nosso respeito, admiração, amizade e gratidão. Obrigada por tudo que fez por nós”.
    Para encerrar as homenagens, o presidente da 11ª Câmara de Direito Criminal, desembargador Alexandre Carvalho e Silva de Almeida, considerou “um misto de alegria ver tantas pessoas prestigiando a desembargadora, mas também de tristeza de saber que esta é a última sessão conosco. A magistrada é um exemplo de serenidade e competência que pretendo seguir”.
    “Não é fácil decidir pela aposentadoria, especialmente quando nos é possibilitado ficar um pouco mais. Mas completo 40 anos de exercício do Direito e aposentar-me como desembargadora do maior Tribunal de Justiça do mundo é uma honra muito grande. Agora é recomeçar a vida com outros olhos e outros compromissos. Ficaram as marcas das lembranças vividas; restará apenas a suave saudade”, agradeceu Maria Tereza do Amaral a todos os colegas, servidores e familiares.

    Trajetória – Maria Tereza do Amaral nasceu em Catanduva, em 1949. Graduou-se pela Faculdade de Direito Metropolitanas Unidas (FMU). Foi promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo de 1982 a 1994 e procuradora de Justiça a partir de 1994. Ingressou na Magistratura em 2003, nomeada juíza do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo pelo critério do Quinto Constitucional. Foi empossada no cargo de desembargadora em 3 de fevereiro de 2005.

    Comunicação Social TJSP – TM (texto) / PS (fotos)
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