CIJ promove webinar sobre transtornos de ansiedade, depressão e bipolaridade

Evento em parceria com a Ejus.

    A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) promoveu, na sexta-feira (29), palestra virtual com o tema “Depressão, ansiedade e transtorno afetivo bipolar na infância e adolescência: como identificar?”, em parceria com a Escola Judicial dos Servidores (Ejus). A conferência foi ministrada pela médica e doutora em psiquiatria Jackeline Suzie Giusti, que é também coordenadora do Ambulatório de Adolescentes Impulsivos no Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência (Sepia), no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Mais de 690 pessoas assistiram ao evento, aberto a magistrados, servidores e público geral.
    O desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa, membro consultor da CIJ, oficiou a abertura do evento, apresentando a palestrante e dando boas-vindas ao público presente. Em seguida a psiquiatra iniciou a explanação sobre o tema esclarecendo que “ansiedade e medo são reações adaptativas diante do perigo. Causam sofrimento, prejuízos ou comprometimento do funcionamento. De 15 a 20% de crianças e adolescentes tem algum transtorno ansioso, que se instalam aos seis anos de idade”.
    A palestrante explicou que em um quadro clínico de ansiedade são comuns transtornos de ansiedade de separação, a fobia específica, a fobia social e a ansiedade generalizada. De acordo com a psiquiatra, o tratamento pode ser por remissão espontânea, terapias e tratamento farmacológico, sendo o tratamento combinado o que tem a melhor possibilidade de ajudar nos quadros mais graves.
    A respeito da depressão, a médica pontuou que “é uma síndrome caracterizada por alteração de humor, de psicomotricidade, bem como por uma variedade de distúrbios somáticos e neurovegetativos. É a segunda causa de morte entre jovens no mundo, mas um transtorno pouco reconhecido: 40% dos adolescentes não recebem tratamento. Está também associada a prejuízos sociais e educacionais, gravidez precoce, obesidade e abuso de substâncias ilícitas”. O tratamento envolve a psicoeducação, intervenções de apoio, terapia e farmacologia.
    “Quanto ao transtorno bipolar em crianças e adolescentes, de 10 a 20% iniciam antes dos 10 anos; e 60% antes dos 20 anos. As oscilações de humor, o comportamento e os demais sintomas são diferentes do habitual e do nível de desenvolvimento”, continuou Jackeline. A especialista esclareceu também que podem ser ministrados tratamentos com antipsicóticos atípicos, estabilizadores de humor e antidepressivos, além de tratamento psicossocial focado na família. “Crianças e adolescentes tratados com agentes de estabilização do humor junto com intervenções psicossociais mostraram melhorias em sintomas depressivos, maníacos e problemas de comportamento”, finalizou a psiquiatra.

     Comunicação Social TJSP – TM (texto) / PS (reprodução e arte)
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