Conheça o trabalho da Fundação da Fraternidade Judiciária

Instituição recebeu visita de desembargador mineiro.

 

        A Fundação da Fraternidade Judiciária foi criada em setembro de 1988 por um grupo de magistrados preocupados em atender funcionários do Tribunal de Justiça de São Paulo em dificuldades sociais. A instituição cresceu e hoje também atua em outras frentes: jurídica e financeira, em caráter educacional e preventivo.

        Em quase trinta anos, a fundação já realizou uma série de atividades em prol dos servidores. Entre os programas desenvolvidos estão o Quali Vida, que inclui terapia individual e familiar para questões pessoais, como relacionamentos, luto, depressão e autoestima. Também oferecem terapia infantil, com oficinas e palestras voltadas para filhos de funcionários a partir dos seis anos de idade até 17 anos e 11 meses. Nesses casos, os pais também recebem orientações.

        Já o Programa de Educação Financeira foi criado para orientar o servidor no seu planejamento familiar, com o auxílio na organização do orçamento doméstico semanal, mensal e anual. O programa ainda realiza workshops, palestras e cursos para orientar os participantes sobre o controle de gastos.

        De acordo com Cristiane Regina Perfidio Maeda, responsável pelo Departamento Administrativo e Coaching Financeiro da Fraternidade, a educação financeira não consiste somente em aprender a economizar e cortar gastos, mas, sim, em administrar o que se ganha e buscar uma melhor qualidade de vida. “Fazemos palestras sobre prosperidade financeira em todas as Regiões Administrativas Judiciárias (RAJs), sempre com muitos interessados”, contou.

        A Fraternidade Judiciária também dispõe de um departamento jurídico, com atendimento para servidores da ativa que residem na Capital. O escritório presta orientações e oferece assessoria em causas das áreas cível e de família.

        O Departamento de Benefícios atende nos setores de saúde, com doação de medicamentos, fraldas geriátricas, equipamentos de reabilitação (como aparelhos auditivos, andadores e cadeiras de rodas), além de auxílio funeral, bolsas de estudo para cursos de graduação de funcionários, cestas básicas, vale-transporte, entre outros.

        Magali Fernandes Oliveira da Silva, do Departamento Jurídico e Educação Financeira da instituição, explica que para participar dos programas os servidores devem fazer um agendamento inicial. “Promovemos uma triagem dos casos, passamos para a assistente social e, nas entrevistas, procuramos sentir as necessidades de cada servidor”, afirmou. A equipe técnica da Fraternidade também é composta pela assistente social e terapeuta de família Márcia Cobellis; pela psicóloga infantil Mirella Cobellis; e pelos advogados Nanci Fonte dos Santos e Roberto Shinji Inokuti.

        A Fundação se mantém exclusivamente de contribuições e doações. Interessados em participar dos programas, colaborar financeiramente ou prestar serviço voluntário podem obter mais informações no site www.fundacaojudiciaria.org.br.

 

        Visita

        O desembargador Raimundo Messias Júnior, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, visitou a Fundação da Fraternidade Judiciária, no último dia 26, para conhecer o trabalho desenvolvido em São Paulo. Ele colheu informações para eventual criação de instituição semelhante em seu Estado.

        O magistrado ressaltou a importância da atuação da Fundação para os servidores, que se sentem acolhidos. “É um trabalho maravilhoso. Os resultados acabam transportados para o ambiente de trabalho”, disse.

 

        Comunicação Social TJSP – VT (texto) / KS (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br

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