Os oficiais de Justiça das varas do Fórum João Mendes Júnior participaram na última semana de palestra de integração organizada pelo Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores (Cetra), Corregedoria Geral da Justiça e Secretaria da Primeira Instância (SPI). O juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça, Durval Augusto Rezende Filho, iniciou os trabalhos ao explicar que a CGJ, além da função de fiscalização do cumprimento das normas de serviço, também trabalha para a sua melhoria e constante atualização, de acordo com a realidade do trabalho executado, citando, como exemplo, que as diligências urgentes agora devem ser justificadas pelo magistrado, já que a Corregedoria procura racionalizar a carga de trabalho e não apenas aumentar a velocidade.
        O magistrado revelou,ainda,que, por um período de 90 dias, serão designados mais dois juízes como subcoordenadores da Central de Mandados, orientando as áreas cível e de família. Após essa fase de transição, os oficiais lotados na unidade cumprirão todas as atividades. A respeito do desempenho das funções do oficial de Justiça, Durval Rezende enfatizou que “o bom tratamento é importante, pois o oficial de Justiça representa o Tribunal de Justiça e ajuda a fazer a imagem do Poder Judiciário”. Ele reiterou a necessidade de paciência e tolerância nessa fase de adaptação, pois serão centenas de oficiais na mesma unidade, não mais três ou quatro em cada vara. “Encarem cada dia com positividade. Essa é uma grande oportunidade de crescer e aprender mais.” Ao finalizar, o juiz  Durval Rezende pediu um voto de confiança ao novo sistema de trabalho e sugeriu que quaisquer sugestões podem ser enviadas ao e-mail da Corregedoria Geral da Justiça para análise. “Se todos jogarem a favor, as coisas vão funcionar. Quem faz o Tribunal de Justiça somos nós.”
        O juiz corregedor da Central de Mandados, Ricardo Pereira Júnior, explicou que com a CM e seu novo método de trabalho é possível atender, de forma mais racional e prática, a uma antiga reivindicação dos oficiais de Justiça: cursos para os que iniciam ou mesmo reciclagem na atividade. "Os pedidos de cursos foram acolhidos por esta Presidência do TJSP, pois os oficiais de Justiça são o braço forte do juiz. Vocês estão na rua. O juiz também sofre riscos, mas ele conta com uma certa estrutura. O oficial não." Ricardo Pereira Júnior informou, ainda, que em outros módulos os oficiais receberão informações sobre segurança, gerenciamento de riscos e técnicas de cumprimento trazidas pela SPI. “Vamos fornecer subsídios, preparando-os para enfrentar as situações e novas rotinas de trabalho, melhorando o desempenho de todos”, disse o magistrado, que traçou paralelo com seu trabalho frente ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e de Cidadania da Capital (Cejusc). "No trabalho de conciliação e mediação evitamos que a pessoa enxergue a comunicação do Judiciário com a sociedade de forma agressiva. Os oficiais de Justiça, normalmente, são o primeiro ponto da espiral de conflito. Por isso, deve estar preparado para situações de risco, mas de espírito desarmado, para atender e informar o cidadão."
        O secretário da Presidência, Kauy Carlos Lopérgolo de Aguiar, pediu que os oficiais de Justiça participassem das aulas do Cetra e do Simpósio “Qualidade de Vida”, da Corregedoria. Kauy Lopérgolo revelou, também, que a Presidência e Corregedoria estão na fase final de estudos sobre o novo Plano de Cargos e Carreiras e sobre o Plano de Saúde dos servidores.
        A secretária da Primeira Instância, Ana Lúcia Negreiros, enfatizou que todos os recursos e experiência da SPI a respeito das normas de serviço, rotinas de trabalho judicial e operação do sistema SAJ estão à disposição para consulta e esclarecimento, colaborando na integração de todos.
        No final da palestra, Cláudia Schneider, coordenadora da Secretaria de Planejamento e de Recursos Humanos (SPRH 2.3 Capacitação e Banco de Talentos), orientou uma dinâmica de grupo, estimulando os oficiais de justiça  de varas diferentes a começarem os primeiros contatos e conversas entre si, agora como integrantes da Central de Mandados.
        A mesa dos trabalhos foi formada pelo juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça, Durval Augusto Rezende Filho; pelo juiz titular da 12ª Vara da Família e Sucessões e coordenador da Central de Mandados do Fórum João Mendes Jr., Ricardo Pereira Júnior; pelo secretário da Presidência, Kauy Carlos Lopérgolo de Aguiar; pela secretária da Primeira Instância, Ana Lúcia da Costa Negreiros e pela chefe de seção judiciária da Central de Mandados do Fórum João Mendes Jr., Heloísa Helena Carneiro Cunha.
        Mais duas palestras de integração para os oficiais de Justiça estão agendadas: a primeira em 8/5, sobre "Segurança e gerenciamento de riscos" e, a segunda em 10/6, sobre "Instruição a respeito dos cumprimentos de mandados em áreas específicas".

    Comunicação Social TJSP – RP (texto) / Cetra (fotos)
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