Em mais uma ação voltada para a capacitação dos servidores e a valorização do Judiciário paulista, a Presidência do Tribunal de Justiça, o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e a Escola Judicial dos Servidores (Ejus) realizaram hoje (6) palestra sobre conciliação. Funcionários, magistrados, advogados, conciliadores e coordenadores dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) puderam acompanhar a exposição do juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) Alberto Gentil de Almeida Pedroso sobre Dinâmica e os Aspectos Práticos.
O evento, que aconteceu na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior, na Capital, também foi transmitido para outras 154 comarcas do interior e litoral do Estado pelo sistema de ensino a distância. Ao todo, 1.264 pessoas acompanharam a aula.
Alberto Gentil de Almeida Pedroso discorreu sobre as dificuldades do instituto, como a formação acadêmica dos profissionais de Direito – sempre voltada ao litígio – e os aspectos relevantes para um procedimento de conciliação exitoso. “Existem algumas ferramentas de auxílio indispensáveis, como o pleno conhecimento do processo pelo conciliador ou juiz, uma reflexão prévia das partes sobre a possibilidade de acordo e a condução da sessão com informalidade, educação, atenção para ouvir os envolvidos e descobrir as motivações ocultas. Temos que nos preocupar em oferecer sempre o melhor serviço”.
O juiz também destacou a necessidade de capacitação dos conciliadores nas audiências do Cejusc: “É o que faz a diferença. É o que torna o ambiente diferenciado e evita o clima de adversidade”. Ao finalizar, apontou outros aspectos positivos dos Centros de Conciliação na resolução dos conflitos, como a celeridade, a participação dos interessados na solução da demanda e a gratuidade, já que não há cobrança de despesas processuais. “A sentença nem sempre é a melhor ferramenta para a pacificação social. A ideia é trazer solução processual com a melhor prestação jurisdicional possível. Isso é o que faz o sucesso do Cejusc”, concluiu.
A palestra também contou com o apoio da CGJ, da Escola Paulista da Magistratura (EPM), da Secretaria de Primeira Instância (SPI) e da Secretaria de Planejamento de Recursos Humanos (SPRH).
Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (foto)
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