Notícia

EJUS promove encerramento do Curso de Gestão Judiciária para Gabinetes de 1ª Instância
24/07/2015

    Nesta sexta-feira (24), a Escola Judicial dos Servidores (EJUS), do Tribunal de Justiça de São Paulo, promoveu, no Fórum João Mendes Júnior, o encerramento do Curso de Gestão Judiciária para Gabinetes de 1ª Instância com a aula do juiz da 44ª Vara Cível Central, Guilherme Madeira Dezem. Ao todo, foram dois módulos, divididos em conteúdos gerais e específicos, com 17 aulas de capacitação para assistentes judiciários e escreventes.
    Coordenador do curso – em conjunto com a Secretaria de Primeira Instância – e conselheiro do Conselho Consultivo Institucional (CCI), Chandler Mitchel Campos explicou que as aulas atingiram recorde de inscrição, esgotando em poucas horas as 250 vagas na Capital e dobrando as do Interior e litoral para 700, via EAD. “Isso evidencia o interesse dos funcionários e o ineditismo do curso. Interessante também a afirmação da EJUS na qualificação dos funcionários, sua preocupação em melhor dotá-los de ensino técnico e, assim, melhorar ainda mais o trabalho desenvolvido pelo Judiciário paulista”, afirmou.
    As aulas explicaram o funcionamento do Cartório do Futuro, deram o comparativo entre os gabinetes de 1º e 2º graus, práticas bem-sucedidas, formatos de sentenças, despachos e decisões, Sistema de Automação Judicial (SAJ), processo digital, ortografia de textos forenses, questões previdenciárias, jurisprudência, súmulas e seguranças jurídica, conciliação, Juizado Especial da Fazenda Pública, execução penal e inquérito policial, entre outros.
    Eliana Mayumi Abe, escrevente da 4ª Vara do Júri do Fórum da Barra Funda, acredita que o curso faz parte de uma política de reconhecimento do TJSP pelo trabalho que tem sido feito. “Não perdi uma aula. Não poderia perder essa oportunidade. Fez-me sentir mais valorizada, pude ampliar meu conhecimento. Tinha muita coisa que não sabia e consegui entender melhor. Um curso como esse facilita o nosso trabalho”, disse.
    Para o assistente jurídico André Vital, o mais importante é entender como os juízes pensam, como querem que as atividades sejam feitas. “Quando não sabemos como utilizar as ferramentas, perdemos muito tempo na execução de atividades, que, com o devido conhecimento, podem ser feitas rapidamente”, argumentou.
    Para Guilherme Madeira Dezem, mudança é um processo de construção e não acontece de uma hora para outra. “Para mim é motivo de orgulho falar entre os meus. Essa é a nossa casa e me orgulho muito dela. É desse tipo de iniciativa que precisamos. Somos todos funcionários. Não adianta me empenhar para ser um bom juiz se meu gabinete não se esforçar. Não é a causa do magistrado, nem a do servidor, é a causa da Justiça”, completou.

    Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD, RL, DG (fotos)
    imprensatj@tjsp.jus.br

O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP