A Escola Judicial dos Servidores (Ejus), em parceria com a Diretoria de Assistência e Promoção de Saúde da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), promoveu nesta sexta-feira (28) a palestra “O que comemos protege nosso coração? – Alimentos cardioprotetores da Cultura Brasileira”. A palestrante foi a nutricionista Bernadete Weber, que é doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo, pesquisadora do Programa Alimentar Brasileiro Cardioprotetor no projeto DicaBR (Dieta Cardioprotetora Brasileira) e superintendente de responsabilidade social do Hospital do Coração de São Paulo. 495 pessoas acompanharam o evento nos modos presencial e a distância.
Antes de começar a palestra, Bernadete ressaltou que o mês de setembro é dedicado ao combate das doenças cardiovasculares. Uma alimentação que privilegie a saúde do coração foi o ponto central da fala da nutricionista. “A dieta cardioprotetora é aquela que permite que nós evitemos os fatores de risco para doenças cardíacas, como hipertensão, diabetes e excesso de peso”, explica.
Para preservar a saúde do coração, é importante incluir alimentos cardioprotetores na dieta. “Nós estamos falando principalmente de daqueles ricos em fibras, com nutrientes específicos que evitam o entupimento de artérias e baixem os riscos de um infarto ou AVC”, ressalta Bernadete.
Além de ingerir alimentos específicos, uma dieta cardioprotetora requer alimentação diversificada e balanceada: “O mix é formado pelas proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais, através do consumo de alimentos integrais, carnes magras, ovos, laticínios moderados e gorduras saudáveis, como o azeite de oliva”, aponta a palestrante.
A nutricionista alertou o público que o excesso de alimentos ricos em sal aumenta os riscos de hipertensão, que o consumo de quantidades exageradas de açúcar pode causar diabetes e que alimentos ultraprocessados, cuja conservação se dá por elementos e aditivos químicos, são danosos à saúde.
A palestrante também falou sobre outras formas de se evitar doenças cardíacas: “Uma questão que não é alimentar, mas que interfere diretamente na absorção dos nutrientes, é a atividade física, porque ela intervém no metabolismo e ajuda o corpo a assimilar aqueles alimentos que são apenas energéticos e que podem estimular o excesso de peso e a diabetes, que são dois fatores de risco.”
Ao fim da palestra, a nutricionista Bernadete Weber respondeu perguntas do público e recebeu um certificado por sua contribuição.
Comunicação Social TJSP – AS (texto) / AC (fotos)
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