A Escola Judicial dos Servidores (EJUS), em parceria com a Diretoria de Assistência e Promoção de Saúde da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), do Tribunal de Justiça de São Paulo, promoveu ontem (24), no salão do servidor, a palestra “Alimentação Saudável: Quais os benefícios na qualidade de vida?”. Ao todo, 570 pessoas acompanharam nos modos presencial e a distância a fala da médica judiciária Rafaela Cristina Goebel Winter Gasparoto, gastroenterologista e mestre em pesquisa em cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Ela iniciou sua fala dizendo que qualidade de vida é estar satisfeito em relação ao dia-a-dia, ao trabalho, à parte social e psicológica. “A saúde não é só ausência de doença, mas também uma sensação de bem estar, o que envolve uma alimentação saudável”, observa.
Segundo a médica, adotar uma dieta balanceada, com equilíbrio, moderação e variedade contribui com uma boa qualidade de vida. Para isso, na hora de escolher os alimentos, é preciso respeitar a pirâmide alimentar. “A base da pirâmide alimentar são os carboidratos, que fornecem energia ao corpo”, explica.
No segundo degrau da pirâmide estão os legumes, verduras e frutas; no terceiro, proteínas de origem vegetal e animal; no quarto e último degrau, as gorduras e açúcares. Um prato de comida saudável é composto de 50% de vegetais, 25% de proteínas e 25% de carboidratos. “Na correria do dia-a-dia, nós invertemos essa pirâmide”, lamenta a palestrante.
Outra questão importante é evitar alimentos processados e altamente industrializados, como salsichas e salgadinhos, e consumir mais alimentos in natura. Além disso, a adoção de uma dieta saudável, com menos fast-foods, deve vir desde a infância. “Uma criança obesa é um adulto obeso e corre mais risco de enfartar, ter um derrame, apresentar problemas nos joelhos, na coluna, entre outros”, alerta a especialista.
A médica também desmistificou algumas crenças que são equivocadas, como a dieta sem glúten: “Não há benefício em cortar glúten da dieta de pessoas que não têm a doença que impede a ingestão dessa substância”.
A palestrante encerrou sua fala com a seguinte colocação: “O bom senso é tudo. Conseguimos ser saudáveis comendo os alimentos corretos”. Ao fim da palestra, ela ainda respondeu a perguntas do público e recebeu um certificado pela participação no evento.
Comunicação Social TJSP – AS (texto) / RL (fotos)
imprensatj@tjsp.jus.br