A Escola Judicial dos Servidores (EJUS) e a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) realizaram hoje (17) a palestra Feedback e o papel da liderança, ministrada pela especialista em planejamento estratégico, gestão de pessoas e desenvolvimento organizacional Luciana Iwashita da Silva. A palestra foi promovida na sede da Escola, sob a coordenação da diretora da SGP6, Maria Cristina Rabelo de Carvalho.
Com 1.103 inscritos nas modalidades presencial e a distância, o evento concluiu o ciclo “Palestras parceiras”, que consistiu de quatro exposições de professores de instituições de ensino conveniadas com o Tribunal de Justiça de São Paulo para falarem sobre gestão de pessoas. O objetivo foi discutir o papel da liderança para a qualidade do serviço jurisdicional e para o cumprimento do planejamento estratégico do TJSP, bem como seu poder de influência sobre os servidores, além de apresentar técnicas de feedback que auxiliem os líderes a melhorarem a efetividade no trabalho.
A juíza assessora da Presidência Ana Claudia Dabus Guimarães e Souza de Miguel ressaltou a importância do ciclo de palestras para os gestores do Tribunal, incluindo os magistrados, que em geral não possuem formação complementar em Administração ou em Recursos Humanos. A respeito do tema em estudo, observou que muitas vezes o funcionário não possui o rendimento esperado, mas sem um feedback adequado e metas claras, pode não haver melhorias em seu desempenho.
Luciana Iwashita apresentou o mapa estratégico do TJSP para o período de 2015 a 2020, com missão, visão e valores, além de metas para a eficiência dos serviços, gestão de pessoas, infraestrutura e tecnologia, responsabilidade social e ambiental e orçamento.
Ela recordou que o modelo “comando e execução”, de origem militar, foi implantado nas organizações de trabalho a partir do início do século XX, com o fordismo, mas, com a mudança da natureza do trabalho, foi necessário repensar as estratégias de liderança. E salientou a influência do estilo de liderança direta na motivação dos funcionários, enfatizando a necessidade dessa motivação por parte dos gestores, de transparência na apresentação dos objetivos dos trabalhos e de participação dos funcionários nas discussões, para que se sintam pertencentes à instituição e ao setor. Frisou também a importância de desenvolver equipes que não sejam totalmente dependentes de sua liderança e fomentar a inovação.
LS (texto) / RF (fotos)