A Escola Judicial dos Servidores (EJUS) e a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) realizaram no último dia 5 a palestra Meritocracia, ministrada pela psicóloga e professora Rosa Maria Maia de Oliveira. O evento foi promovido na sede da EJUS, sob a coordenação da servidora Maria Cristina Rabelo de Carvalho, diretora da SGP6. O evento teve 812 inscritos nas modalidades presencial e a distância. A exposição faz parte do ciclo “Palestras parceiras”, que traz expositores de instituições de ensino conveniadas com o Tribunal de Justiça de São Paulo para falarem sobre gestão de pessoas.
A palestra teve como objetivo discutir a aplicação da meritocracia nas organizações, sua influência na autoestima dos colaboradores e na busca pela qualidade total de bens ou serviços, bem como a importância dos líderes e a utilização da meritocracia como fator motivacional no TJSP.
A abertura foi feita pela juíza assessora da Presidência na área de Recursos Humanos Tatiana Magosso, que ressaltou que a meritocracia implica uma ruptura da cultura organizacional ao criar um novo modelo de crescimento profissional em que é recompensado o esforço individual. Entretanto, alertou para a necessidade de um modelo adequado, que não acentue desigualdades: “a instituição precisa gerar oportunidades iguais para que todos possam se autodesenvolver e fazer com que os esforços sejam reconhecidos e recompensados”.
Em sua exposição, Rosa Oliveira enfatizou os efeitos negativos da falta de oportunidades de crescimento e de reconhecimento pessoal para as empresas e para o serviço público. E mencionou situações que, além de desestimularem os funcionários e afetarem sua produtividade, podem representar perda de talentos, pois eles podem preferir mudar de emprego, até com um salário menor, em busca de reconhecimento, plano de carreira e gestão humanizada. Como exemplos dessas situações, citou líderes muito centralizadores ou que assumem o mérito de trabalhos de seus funcionários e ambientes com muita resistência a mudanças e à apreciação de pontos de vista dos colaboradores.
Por fim, Rosa Oliveira ponderou que trabalhar com meritocracia é “vislumbrar e idealizar a possibilidade de maior eficiência nos gastos públicos e privados e de eficácia nos controles, com a consequente melhoria no bem estar de todos os segmentos da sociedade”.
LS (texto) / RF (fotos)