A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) e a Escola Judicial dos Servidores (EJUS) do Tribunal de Justiça de São Paulo promoveram, na sexta-feira (12), a palestra “Reflexões sobre o comportamento agressivo na infância e na adolescência”, ministrada pela psicóloga e psicopedagoga Juliana Gois e pelo psicólogo e psicanalista Eduardo Romano Ottolia. O evento foi mediado pelo juiz Mauricio Jose Caliguere.
De acordo com Eduardo Ottolia, a visão da infância foi se modificando ao longo dos séculos e a psicanálise foi a primeira admitir que a agressividade está presente nas crianças desde sempre, como algo humano. O psicanalista também apontou o mundo atual como fator que influencia diretamente o comportamento de crianças e adolescentes.
No mesmo sentido, psicóloga e psicopedagoga Juliana Gois ressaltou que a agressividade faz parte do desenvolvimento da criança. “O processo de aprender a conviver com a frustração, raiva, ciúmes e insegurança nem sempre é uma tarefa fácil.” Segundo ela, é preciso entender o que realmente significa ser agressivo e como a agressividade, como forma de evolução, vai se manifestando ao longo das fases da infância e adolescência. Para a psicóloga, o comportamento agressivo se torna preocupante quando a criança passa a ser hostil, destrutiva a si mesma, ao ambiente ou ao espaço do outro, mesmo após ter sido orientada sobre a questão.
Comunicação Social TJSP – GC (texto) / KS (reprodução e arte)