COORDENADORIA DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR DO PODER JUDICIÁRIO (COMESP)

Assuntos de Interesse

Comunicado

FORO REGIONAL DA PENHA PROMOVE DEBATE SOBRE RELACIONAMENTO ABUSIVO

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio da Vara da Região Leste 1 de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, promoveu encontro com o tema “Como identificar um relacionamento abusivo”. No auditório do Foro Regional da Penha, o evento, que ocorreu na tarde de sexta-feira (31), é parte da 11ª edição da campanha Justiça pela Paz em Casa, que objetiva coordenar ações que priorizem o julgamento de processos relacionados à violência doméstica, bem como levantar temas gerais sobre o assunto.

Ao abrir o debate, a juíza Tatiana Vieira Guerra falou sobre importância de se promover eventos que fortaleçam o combate frente aos diversos tipos de violência contra a mulher e exibiu vídeo retratando um relacionamento abusivo. Na sequência, a palestrante e advogada Julie Damame, também formada em relações internacionais e fundadora do Projeto Impacto Mulher, fez uma exposição baseada em dados e conceitos. Abordou temas como mercado de trabalho, política e machismo, além de citar exemplos de casos reais. “Para chegar até a violência física, já se passou pelos estágios de violência psicológica e patrimonial”, disse.

A psicóloga Rita de Cássia Nunes de Oliveira, que atua na vara da Lapa, apresentou um vídeo em homenagem aos 12 anos de Lei Maria da Penha e falou do plantão judiciário voltado às mulheres em situação de violência: “Nosso plantão funciona segundas e sextas-feiras, aqui no fórum, para dar informações e esclarecimentos às pessoas que procuram orientação”. Já a assistente social Ilka Custódio, que também trabalha na unidade, tratou da importância da articulação de uma rede de serviço em apoio às mulheres. “A violência adoece”, afirmou.

Na apresentação, explicou-se, também, que o relacionamento abusivo se mantém por um conjunto de fatores, como falta de informação, sentimento de medo, vergonha, culpa, dependência econômica e esperança de que um dia a situação vá melhorar. Julie Damame indagou: “Quais as soluções do problema? As mulheres são protagonistas dessa história. A ação do movimento é nossa. Vamos nos ajudar, é possível”. Na mesma linha, a psicóloga Fernanda Cazelli Buckeridge completou: “Nada está ganho, temos que batalhar para que esse trabalho continue e se expanda. A luta é permanente”.



Comunicação Social TSJP – SB (texto)

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