Premiação para práticas de combate à violência de gênero.
O Tribunal de Justiça de São Paulo e a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) lançam hoje (3) a 2ª edição do Prêmio #Rompa, que reconhece e divulga práticas voltadas ao enfrentamento da violência contra pessoas do gênero feminino no Estado de São Paulo. As inscrições são gratuitas e vão até 11/8, pela página www.tjsp.jus.br/rompa.
Neste ano são três categorias: Magistrada/Magistrado, Entidade Pública e Sociedade Civil. Podem participar iniciativas individuais ou coletivas, implementadas no Estado de São Paulo para o combate de qualquer tipo de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial/econômica ou social –, incluindo ações de prevenção, acolhimento, atendimento a vítimas e iniciativas para evitar a reincidência. Confira o regulamento completo.
Entre os critérios de avaliação dos projetos estão resultados, criatividade e inovação, qualidade, replicabilidade, alcance social. Os vencedores serão conhecidos no último bimestre de 2023, de forma presencial ou virtual. Na categoria Sociedade Civil, além de troféus, haverá premiação em dinheiro para os finalistas: R$ 5 mil para o primeiro colocado, R$ 3 mil para o segundo e R$ 2 mil para o terceiro.
Primeira edição
Realizada em 2021, a primeira edição do Prêmio #Rompa contou com um total de 58 projetos inscritos em duas categorias. Em Magistrada/Magistrado, o primeiro lugar ficou com a iniciativa Somos Marias, idealizada pela juíza Danielle Camara Takahashi Cosentino Grandinetti, da Comarca de Peruíbe, que promove o combate à violência no âmbito familiar por meio de atendimento simplificado, desburocratizado e multidisciplinar, estabelecendo a interação multissetorial entre diversos órgãos.
Já na categoria Sociedade Civil, o prêmio foi para o Aplicativo PenhaS, desenvolvido pelo Instituto AzMina. Disponível para Android e iOS, conta com funcionalidades úteis para as vítimas de violência. São três pilares: informação, com uma área com reportagens sobre o tema e mapa onde é possível traçar a rota até uma delegacia ou serviço de atendimento mais próximo; acolhimento, com um chat para falar com a equipe do Instituto AzMina e com outras usuárias do aplicativo; e pedido de ajuda, com um botão para acionar cinco pessoas da rede de confiança da mulher, um botão para ligar para a polícia e um gravador para produção de provas.
Obs: Inscrições através do site do TJSP:
https://www.tjsp.jus.br/Noticias/Noticia?codigoNoticia=92168&pagina=1
Comunicação Social TJSP – RD (texto)
imprensatj@tjsp.jus.br