Na manhã de hoje (28), servidores e magistrados acompanharam mais um encontro do Outubro Rosa no Tribunal de Justiça, celebrado anualmente para promover a conscientização sobre o câncer de mama e compartilhar informações sobre a doença.
A palestra foi realizada no Fórum João Mendes Júnior pela Presidência do TJSP em parceria com a Secretaria da Área da Saúde (SAS), Escola Judicial dos Servidores (EJUS) e Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp).
O médico José Roberto Filassi, chefe do setor de mastologia e professor livre-docente de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi convidado a explicar um pouco sobre a doença e esclarecer as atitudes que a mulher deve ter para se prevenir e manter uma vida saudável.
A abertura foi realizada pela presidente do CASC, Maria Luiza de Freitas Nalini, que enfatizou a importância da palestra para a prevenção da doença e a promoção da qualidade de vida de todos. “É com prazer que abro este evento tão importante para nós, mulheres, e também para os homens, já que têm esposas, mães e filhas e sofrem com a dor da família. Também é muito importante estarmos atentos à prevenção e à criação de políticas públicas para estimular o diagnóstico precoce da doença”, disse. As juízas integrantes da Comesp Maria Domitila Prado Manssur Domingos, Elaine Cristina Monteiro Cavalcante e Teresa Cristina Cabral Santana Rodrigues dos Santos e a coordenadora e desembargadora Angélica de Maria Mello de Almeida também participaram da mesa de abertura do encontro.
O palestrante esclareceu que o câncer de mama continua sendo a doença maligna mais comum entre as mulheres. “Existem casos registrados há mais de 5 mil anos e naquela época a expectativa de vida era inferior a 40 anos. Detectar a doença na fase inicial contribui para os altos índices de cura. Daí a importância de todas as mulheres, a partir de 40 anos, realizarem a mamografia anual.”
De acordo com Filassi, os maiores fatores de risco para a doença são o sobrepeso, o consumo exagerado de álcool até os 30 anos e casos de câncer de mama na família. Ele também pontuou o controle dos fatores de risco como as principais estratégias na prevenção. “A grande maioria das alterações de mama não são casos de câncer. Mas para rastrear a doença é necessário realizar exames de rotina regularmente até o final da vida, aliados à prática de atividade física e a uma dieta balanceada, com frutas e legumes.”
Ao final, a supervisora de serviço da SAS Marilucia Naufel deu um comovente depoimento de sua história de superação do câncer de mama, diagnosticado no ano passado. “Terminei a quimioterapia e a radioterapia, agora estou no tratamento com medicamento, que durará cinco anos. Mexe com a família inteira. Deixo a todos a mensagem que levem muito a sério a parte do controle da doença para diagnosticá-la precocemente e que faz parte da cura o desejo de ser curado”, afirmou.
A desembargadora Angélica de Almeida concluiu o evento, afirmando que após a palestra e o relato de experiência todos saem com um compromisso com a solidariedade. “E nós, do ordenamento jurídico, temos esse compromisso ampliado, para interferir em políticas públicas de prevenção da doença e ajudar a tornar o Legislativo mais eficaz nesse assunto.”
O evento ‘Outubro Rosa no TJSP’ reuniu 141 participantes na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior e foi transmitido a outros 795 inscritos de 146 comarcas do Estado.
Comunicação Social TJSP – AG (texto)
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