COORDENADORIA DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR DO PODER JUDICIÁRIO (COMESP)

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JUDICIÁRIO PROMOVE ENCONTRO EM HOMENAGEM AO ‘DIA DO ASSISTENTE SOCIAL’

Na última sexta-feira (6), o auditório do Complexo Criminal Ministro Mário Guimarães (Fórum da Barra Funda) foi palco do “3º Encontro de Assistentes Sociais do Tribunal de Justiça”, promovido pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Estado de São Paulo (Comesp) e pela Vara Central da Violência Doméstica na Capital. O encontro, que marca a comemoração do Dia do Assistente Social, celebrado em 15 de maio, foi aberto pela juíza Elaine Cristina Monteiro Cavalcante, titular da Vara.
A magistrada destacou o que considera a missão do assistente social: melhorar as condições de vida de pessoas que não têm acesso aos seus direitos fundamentais. Também fez uso da palavra a assistente social que atua na Vara Central, Maria de Fátima de Jesus Agostinho Ferreira.
A palestra ficou a cargo de Maria Lúcia Martinelli, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestre e doutora pela mesma universidade e pós-doutora em Fundamentos Político das Ideias Contemporâneas pelo Instituto de Estudos Avançados pela Universidade de São Paulo. Ela falou sobre o cotidiano dos assistentes sociais. “Esse contato com os seres humanos nos faz questionar sobre a melhor maneira de exercer nossa profissão. A cada momento estamos fazendo história”, disse.
Afirmou que pedagogos, psicólogos e assistentes sociais são profissionais leitores do cotidiano e das áreas que podem influenciar a formação de um cidadão, como a cultural, a política e a econômica. “Somos profissionais que chegam muito perto da vida das pessoas e, por isso, temos de ter a consciência da responsabilidade que carregamos em nossa profissão. Temos que desenvolver o aperfeiçoamento de nossa ‘sintonia fina’ para lidar com as pessoas”, disse.
Maria Lúcia falou, também, sobre as dificuldades daqueles que vivem em comunidades carentes. Ressaltou que existem mulheres que perderam seus filhos para o crime, mas que batalham para que outros jovens não tenham o mesmo destino.
Ao final da palestra, os participantes puderam fazer perguntas à professora.

Comunicação Social TJSP – RP (texto)
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