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28 de julho: Dia Mundial de Prevenção das Hepatites Virais

Data instituída pela OMS integra o Julho Amarelo.
 
O Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio da Diretoria de Saúde, destaca a importância do Julho Amarelo e do Dia Mundial de Prevenção das Hepatites Virais (28/7), data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a conscientização sobre os riscos, prevenção e tratamento das enfermidades causadas por cinco diferentes tipos de vírus: A, B, C, D e E. 
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2020 e 2022 foram diagnosticados mais de 750 mil casos de hepatites virais no Brasil. As enfermidades envolvem diferentes formas de infecções que afetam o fígado, podendo causar alterações leves, moderadas ou graves. Os tipos mais recorrentes no país são as hepatites C (39,8%), B (36,9%) e A (22,5%). 
As hepatites são condições crônicas que podem passar despercebidas por longos períodos por não terem sintomas visíveis. Os sinais incluem cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Entre as causas mais comuns estão abuso de substâncias como álcool, medicamentos e drogas, além da origem em doenças genéticas e autoimunes. 
 
  Confira informações sobre os tipos mais comuns de hepatite:

Tipo

Transmissão

Vacinação (SUS)

A (HAV)

Contato com pessoas doentes, água ou alimentos contaminados ou via fecal-oral

Crianças de 15 meses a cinco anos e casos específicos (receptores de transplante de medula óssea ou com doenças crônicas no fígado).

B (HBV)

Fluidos corporais (sangue, secreções, entre outros). Pode ser passada de mãe para filho durante a gestação.

Pessoas de todas as idades, em especial imunodeficientes, com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), usuários de drogas, profissionais da saúde e gestantes.

C (HCV)

Contato com o sangue de pessoas contaminadas.

Não dispõe de uma vacina que confira proteção, mas existem medicamentos que permitem sua cura.

 
Mais raras, as hepatites D e E têm as mesmas formas de transmissão dos tipos B e A, respectivamente.
 
Teste e tratamento
O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais específicos, que incluem testes rápidos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) para os tipos B e C. Recomenda-se que todas as pessoas sejam testadas pelo menos uma vez, mas populações de risco precisam ser testadas periodicamente. O tratamento adequado pode controlar e, em alguns casos, curar a infecção, especialmente a hepatite C.
Outros métodos eficazes de prevenção das hepatites virais são: higienizar os alimentos consumidos crus e cozinhar bem os demais; lavar as mãos após ir ao banheiro e antes de comer; usar materiais descartáveis para fazer tatuagens ou colocação de piercings; não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas, escovas de dente e utensílios de manicure e pedicure; e utilizar preservativos nas relações sexuais.
 
 
  Comunicação Social TJSP – GC (texto) / AO (arte) 
 
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