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O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Francisco Eduardo Loureiro, e desembargadores que integram o Pleno do TJSP, receberam, hoje (7), no Palácio da Justiça, sede do Poder Judiciário, colegas da turma de 1982 da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) para visita guiada pelos andares do edifício e um breve resumo do que foi e do que é o Judiciário paulista em termos de quantidade de processos, magistrados, servidores e ações para a eficiência da prestação jurisdicional.    

“A turma de 1982 foi a que mais deu juízes para a Magistratura paulista. Tanto os que prestaram concurso quanto os que vieram pelo Quinto Constitucional. Além disso, atualmente somos seis integrando o Órgão Especial. Sejam muito bem-vindos e aproveitem. Já fiz essa visita algumas vezes e a farei de novo, pois a cada volta que damos, é mais um aprendizado que surge”, disse o presidente ao recepcionar os colegas dos bancos escolares. 

A primeira parte da visita, no Salão do Júri, abordou a história do TJSP e sua grandiosidade. São mais de 18 milhões de processos em andamento, 40,3 mil servidores, 2,6 mil magistrados, 320 comarcas e 1,5 mil varas. Durante a apresentação, o presidente Fernando Torres Garcia fez questão de destacar os quase três milhões de execuções fiscais extintos, resultado do projeto Execução Fiscal Eficiente. 

Em seguida, a equipe da Diretoria de Cerimonial, responsável pelo tour, mostrou os aspectos arquitetônicos do Palácio da Justiça, projeto de Ramos de Azevedo – também responsável por ícones paulistanos como o Theatro Municipal e o Mercado Municipal – inaugurado oficialmente no aniversário de 388 anos da cidade de São Paulo, em 1942. Em 1981, o prédio foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), como monumento histórico por seu significado cultural e arquitetônico, bem como pelos nobres ideais do Direito e da Justiça.

Além do Salão do Júri, desativado em 1988, o grupo conheceu o Espaço Cultural Poeta Paulo Bomfim, inaugurado em 2009 e que destaca a história do Movimento Constitucionalista de 1932 e a vida e obra do poeta que empresta o nome ao local; a Sala Advogado José Adriano Marrey Júnior, onde até 1982 funcionou o 2º Tribunal do Júri de São Paulo e que atualmente abriga acervo do Museu do TJSP; e a Sala Ministro Costa Manso, também conhecida como Salão Nobre ou Plenária, local em que são realizadas as sessões de julgamento do Órgão Especial, composto por 25 desembargadores. 

O espaço, classificado pelo presidente Fernando Torres Garcia como a “cereja do bolo” do Palácio da Justiça, possui pinturas folheadas a ouro em suas paredes, arte em alto relevo no teto, lustres de bronze e claraboia com representações das sete virtudes da Justiça – passado, verdade, esperança, inocência, temperança, paz e pensamento. 

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Francisco Eduardo Loureiro, agradeceu a presença de todos e falou da alegria em receber os colegas. “Estamos muito felizes em nos reencontrarmos em nossa casa. Somos todos operadores do Direito e é um orgulho muito grande mostrarmos o Palácio da Justiça”, declarou. 

Ao final, como forma de agradecimento aos colegas de universidade, o desembargador Fernando Antonio Torres Garcia guiou o grupo para visita à Sala das Togas e ao Gabinete da Presidência e enfatizou que o prédio é um patrimônio público preservado com muito esforço pelo Tribunal. “Nos sentimos muito honrados em recebê-los aqui”, finalizou. 

Entre os magistrados do TJSP formados pela Faculdade de Direito da USP, turma de 1982, também participaram da visita Fermino Magnani Filho, Sérgio Antonio Ribas, Silvia Rocha, Luís Fernando Nishi, José Helton Nogueira Diefenthäler Júnior, Luís Francisco Aguilar Cortez, Alcides Leopoldo e Silva Júnior, Heloísa Martins Mimessi e Claudia de Lima Menge.