Encerrada a edição paulista da 1ª Semana Nacional da Saúde
Evento sediado pela EPM.
Nesta semana, o Tribunal de Justiça de São Paulo, em parceria com os demais tribunais do estado, realizou a edição paulista da 1ª Semana Nacional da Saúde, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução CNJ nº 576/24, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde (7 de abril). A Escola Paulista da Magistratura (EPM) sediou a edição, com palestras sobre saúde física e mental, realização de exames e atividades laborais, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo (TRE-SP), os Tribunais Regionais do Trabalho das 2ª e 15ª Regiões (TRT-2 e TRT-15), o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP). Entre público presencial e virtual, foram mais de mil inscritos no evento, que terminou hoje (11).
Na abertura (7), a coordenadora do Comitê Estadual de Saúde, desembargadora Mônica de Almeida Magalhães Serrano, representando o presidente do TJSP, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, explicou que o objetivo é “aprimorar as ações voltadas à saúde, sempre tendo como foco o melhor atendimento ao jurisdicionado e cidadão”, além de fortalecer a integração entre os três poderes, órgãos e entidades públicas e privadas. Completaram a mesa o presidente do TJMSP, desembargador militar Enio Luiz Rossetto; a desembargadora do TRT-15 Gisela Rodrigues Magalhães de Araújo e Moraes, representando a presidente; o diretor-geral da Administração do TRT-2, Rômulo Borges Araújo; o diretor de Desenvolvimento de Competências do TRF3, José Roberto da Silva; e a secretária de Gestão de Pessoas do TRE-SP, Paula Helena Batista Silva.
Ainda no primeiro dia, o médico do TJSP Willy Akira Takata Nishizawa falou sobre “A importância da promoção da saúde na prevenção do risco de morte súbita”. Ele salientou que as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade mundial e apontou os fatores de risco, entre eles o sedentarismo e os maus hábitos alimentares. “Um terço da população possui índice de massa corporal (IMC) acima de 30 e isso é um fator de risco”, afirmou.
Na terça-feira (8), o médico psiquiatra do TRE-SP Alexandre Maezuka discorreu sobre saúde mental no trabalho. Ele apresentou o alto índice de transtornos mentais no país, rechaçou os estigmas que permeiam o assunto e falou sobre qualidade de vida no trabalho. “O adoecimento mental é multifatorial, podendo ocorrer devido a aspectos pessoais, comportamentais, genéticos, familiares e ocupacionais”, disse.
Higiene e distúrbios do sono foram debatidos no terceiro dia, com palestras proferidas pelo médico oftalmologista Mário Henrique Camargos de Lima e pelo dentista Vinicius Tatsumoto Favarini, ambos do TJMSP. Lima discorreu sobre a importância das oito horas diárias de sono. “É durante o sono que o sistema imunológico se fortalece. Procurem ter comportamentos que ajudem a dar qualidade ao sono e não usem medicação sem consulta médica”, advertiu. Na sequência, Favarini explicou a disfunção temporomandibular, uma inflamação do sistema mastigatório que tem, entre outros sintomas, o ranger de dentes. “O tratamento precisa ser escalonado, sendo a cirurgia a última opção”, enfatizou.
“Letramento em diversidade: gênero e sexualidade” foi o tema da palestra de quinta-feira (10), da psicóloga do TRF3 Mariana de Camargo Penteado. A profissional fez uma explicação conceitual sobre todas as siglas do movimento LGBTQIAPN+ e destacou a importância de compreender as diferentes demandas de saúde de cada grupo social. “Só com esse olhar crítico e entendendo as diversas realidades é possível construir práticas de saúde que garantam acesso à cidadania”, concluiu.
O encerramento do evento, realizado hoje (11), ficou por conta do médico geriatra do TRT-2 José Renato das Graças Amaral, com apresentação sobre envelhecimento saudável. Foram exibidos dados sobre o aumento da expectativa de vida e a importância da vida social ativa, prática de atividades físicas e hábitos alimentares para melhor qualidade de vida e longevidade. “Cada um tem o seu patrimônio genético, mas eles são modulados por diversos fatores externos, como estilo de vida”, pontuou.
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Comunicação Social TJSP – BC e RL (texto) / MB (fotos)
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