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Juízes vão à escola

    Nesta sexta-feira (30/5), cerca de 250 alunos da Escola Estadual Professor João Álvares de Siqueira Bueno puderam conhecer melhor o funcionamento do Poder Judiciário.     
    Com base na Cartilha da Justiça em quadrinhos, distribuída previamente aos estudantes, três juízes de Guarulhos (da direita para esquerda na foto) - Régis de Castilho Barbosa Filho (6ª Vara Cível e diretor do Fórum), Vera Lúcia Calviño (2ª Vara do Juizado Especial Cível) e Andrea Ayres Trigo (juíza auxiliar da Comarca), falaram sobre os direitos dos cidadãos, a competência dos três Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e as atribuições de juízes, promotores, defensores públicos, além de transmitir conceitos de cidadania.     
    Foram realizadas três palestras, com uma média de 80 estudantes em cada uma, com duração aproximada de 45 minutos. No final de cada encontro, os juízes responderam às perguntas dos alunos, que se mostraram muito interessados e receptivos às informações.     
    Esta é a terceira escola visitada em Guarulhos, e segundo o magistrado Régis de Castilho Barbosa Filho, “a intenção é de que se realizem encontros como os de hoje a cada dois meses, com o intuito de aproximar o juiz da população, levando às crianças um pouco de conhecimento do Poder Judiciário.”     
    O projeto é uma realização da Associação dos Magistrados Brasileiros e do Tribunal de Justiça de São Paulo. O programa surgiu da constatação de que a maior parte da população desconhece o funcionamento da Justiça brasileira. O objetivo é conscientizar professores e alunos sobre seus direitos e deveres, mostrando como exercê-los.     
    A cartilha tem formato de gibi, apresenta historinhas com personagens que ilustram variadas situações e traz passatempos, que além de divertirem, fixam o conteúdo das informações. A edição apresentada teve tiragem de 50 mil exemplares. A juíza Andrea Ayres Trigo observou que “o material foi elaborado com intenção de despertar interesse das crianças, colorido e com palavras de fácil assimilação. As crianças se mostraram bastante interessadas e já com algum conhecimento sobre o assunto.”         
    “É com muita boa vontade que realizamos este trabalho e nos sentimos muito gratificados com o contato com crianças. Pudemos perceber que muitas delas leram as cartilhas antes do evento, o que tornou a palestra muito mais interativa”, afirmou a magistrada Vera Lúcia.     
    O sucesso foi tão grande, que ao final dos trabalhos as crianças estavam tão envolvidas no assunto que se estenderam com mais questionamentos e pediram que os juízes autografassem suas cartilhas.


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