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Desembargador João Alfredo de Oliveira Santos se despede do Judiciário

        Hoje (19) foi realizada a última sessão de julgamento do desembargador João Alfredo Oliveira Santos, que deixa o Judiciário após dedicar 43 anos de sua vida à magistratura paulista.

        Com palavras carinhosas, vários desembargadores lhe fizeram homenagens. O primeiro a falar foi Leme de Campos que rememorou sua chegada na 6ª Câmara e do apoio recebido de Oliveira Santos.  “João é uma pessoa de fino trato e tem excelente conhecimento jurídico. Ele me ensinou muito, não somente pelo conhecimento mas também pela sensatez e seu brilho como homem. Vossa excelência pode acreditar que sou seu fã. O senhor deixa aqui tristeza e um  sentido de perda muito grande; pois está em plena saúde mental e física e deveria continuar trabalhando por dez anos ou mais."

        Evaristo  dos Santos disse não encontrar predicativos para falar de uma pessoa tão considerada. “Não vou me despedir porque você não vai embora. É uma amizade que se manterá pelo resto da vida”, disse.

        Para Sidney Romano dos Reis, "é de se lamentar que uma mente tão brilhante, no auge de sua produção intelectual deixe de exercer sua tarefa judicante. Vou me sentir órfão, sei o quanto representa a figura de Joãozinho. Eis aqui um magistrado. Fazemos parte da sua família”, afirmou Romano.

        Já Reinaldo Milluzzi conta que se perguntou de onde vinha a sabedoria de Oliveira Santos e então descobriu que era de sua simplicidade, de sua humildade. “João sempre foi o espírito da Justiça.”

        Carlos Eduardo Pachi disse, com voz embargada, que Oliveira Santos é um homem agregador. “Todos nós somos abdicados de alguma coisa pela carreira. O João demonstrou algo muito importante. Podemos ser bons magistrados sem abdicar da família.”

        Nessa linha, Israel Góes dos Anjos completou: “ele não isola uma coisa da outra. Sinto-me um discípulo de um sábio que sabe aproveitar sua vida. Levo em meu coração um sentimento de gratidão muito grande por esse convívio”.

        A desembargadora Maria Olivia, última integrante da Câmara a manifestar, pediu a João Alfredo que não os abandonassem.

        Inúmeros desembargadores de outros câmaras estavam na plateia para abraçar o amigo. O desembargador Coimbra Schmidt falou em nome da 7ª Câmara de Direito Público e afirmou que todos sentirão sua falta. Ricardo Henry Dip, da 11ª Câmara de Direito Público, sentou-se na tribuna e às lágrimas disse: “não consigo falar nada”.

        Oliveira Santos se despede do Judiciário como presidente da 6ª Câmara de Direito Público. Emocionado, afirmou  que fez o queria: ser magistrado. Falou da importância da família e do Judiciário em sua vida e que essa câmara lhe é muito especial. Ele agradeceu o convívio com os magistrados e a família, representada pela esposa Yara e a filha Mariana que assistiram à sessão. Com olhar carinhoso agradeceu aos funcionários pela dedicação e a todos pela presença e pelas palavras. Levantou-se e foi ao encontro de um significativo grupo de desembargadores que o  esperava para o abraço fraternal.

 

        Comunicação TJSP – LV (texto e fotos)

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