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TJSP tem novo vice-presidente

    Tomou posse nesta segunda-feira (25/8) como vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo o desembargador Antonio Carlos Munhoz Soares (foto), eleito no último dia 14 para substituir o desembargador Jarbas João Coimbra Mazzoni, que se aposentou. 
    A solenidade foi realizada no Salão Nobre Ministro Costa Manso, no 5º andar do Palácio da Justiça, com a presença do presidente do TJSP, desembargador Roberto Antonio Vallim Bellocchi, que fez a abertura da cerimônia. 
    Falando em nome do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o desembargador Antonio José Silveira Paulilo relatou um pouco de sua convivência com o desembargador Munhoz Soares, afirmando ser a personalidade do novo vice-presidente “ como um livro denso e profundo, desses que aos poucos vai se revelando. Um homem de vasta cultura”. “Seu gabinete me deixa em dúvida: se é uma biblioteca com um gabinete ou um gabinete com uma biblioteca”, disse. Ele ressaltou ainda que talvez a maior obra do novo vice-presidente no Tribunal tenha sido a criação do Serviço Psicossocial. Após voltar a mencionar sua vasta cultura e sua religiosidade, o desembargador afirmou que Munhoz Soares muito poderá fazer no Conselho Superior da Magistratura, ao lado dos desembargadores Vallim Bellocchi e do corregedor-geral da Justiça, Ruy Pereira Camilo, além de magistrados e servidores. 
    Ao abrir seu discurso, o novo vice-presidente relembrou que ele e o presidente do TJSP são companheiros de concurso e que até hoje, para eles, é como se fosse o primeiro dia na magistratura. Em seguida, agradeceu àqueles colegas que vieram de fora da capital para votar em seu nome na eleição do último dia 14, mas que o agradecimento particular ele fará por escrito, dentro de mais alguns dias. Ele falou ainda da importância de as instituições de ensino prepararem nossos estudantes para exercerem os cargos mais importantes, “formação esta tão necessária para fortalecer a personalidade de nossos jovens”, disse. O maior de nossos fins é a prestação jurisdicional séria. Desde o nosso ingresso presidente, em 1966, concurso em que foram aprovados 16 candidatos, mesmo com as várias alterações nas leis, a estrutura dorsal se manteve. Munhoz Soares encerrou seu discurso de posse falando da família e que ter chegado até aqui não seria possível sem a colaboração de sua esposa. 
    O presidente do TJSP foi o último a discursar, afirmando que ambos têm a partir de agora uma caminhada longa, difícil, que tem sido vencida com parcerias saudáveis, republicanas, referindo-se aos poderes Executivo e Legislativo. Além destas, existem outras com entidades da sociedade civil, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Associação Comercial de São Paulo. 
    Estiveram presentes, entre outras autoridades, o secretário estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Antonio Guimarães Marrey; o procurador geral do Estado de São Paulo, Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo; o procurador geral de Justiça do Estado, Fernando Grella Vieira; o deputado federal Arnaldo Faria de Sá; o secretário estadual da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão; o secretário dos Negócios Jurídicos, Ricardo Dias Leme; o corregedor-geral do Ministério Público do Estado de São Paulo, Antonio de Pádua Bertone Pereira; a diretora adjunta da Ordem dos Advogados do Brasil, secção São Paulo, Tallulah de Carvalho; o bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Dom Tarcísio Scaramussa; o presidente da seção de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Antonio Carlos Viana Santos e o presidente da seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo,  Luiz Antonio Rodrigues da Silva, magistrados e desembargadores. 
    
    Munhoz Soares 
    Natural de Itapetininga, o desembargador Antonio Carlos Munhoz Soares formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie em 1965 tendo ingressado na magistratura no ano seguinte. É desembargador desde o ano de 1987.     
    Foi o fundador do Serviço Psicossocial Clínico e Vocacional do Poder Judiciário do Estado em 1995, cuja estrutura foi inspirada em serviços semelhantes existentes em países da Europa e Canadá. Durante esse período, o Serviço Psicossocial já prestou atendimento a mais de 140 mil magistrados e funcionários. 
    Implantando inicialmente na capital, o serviço já foi expandido para diversas cidades do interior, como Campinas, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru, São José dos Campos e Sorocaba.


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