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Corregedoria promove palestra sobre ‘Atendimento de Balcão’ e ‘Cumprimento de Processo’

        A Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo realizou na noite de ontem (8), na sede administrativa da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), a primeira palestra do Programa – Diálogo com a Corregedoria. A iniciativa – inédita – teve como palestrante o juiz assessor da CGJ Durval Augusto Rezende Filho, que apresentou os temas Atendimento de Balcão e Cumprimento de Processo, e contou com transmissão simultânea pela internet.

        O juiz substituto em 2º Grau Edison Brandão, membro da diretoria executiva da Apamagis, iniciou o evento dizendo que, pela primeira vez, uma palestra da entidade era aberta por um juiz de primeiro grau, Fernando Figueiredo Bartoletti, presidente em exercício da instituição, que agradeceu pelos cumprimentos.

        Rezende Filho iniciou sua explanação a respeito de atendimento ao balcão de cartório de forma enfática: “atendimento ao balcão é tão ou mais importante que qualquer outra atividade do Judiciário. Se o atendimento é ruim, a imagem do cartório também será ruim”. Para o juiz, o fato de haver servidores em quantidade insuficiente no tribunal – um problema generalizado, frisou – não se constitui motivo para que advogados ou partes sejam tratados com descortesia ou má educação no balcão. “É preciso criatividade para administrar um cartório com poucos funcionários. Disciplina, urbanidade e respeito à hierarquia são necessários.” E se o mau comportamento vem do outro lado do balcão, ele recomenda que o funcionário dê o melhor tratamento possível: “se o advogado é rude, trate-o com paciência e educação. Dê um sorriso e o resultado será sempre positivo”.


        Cumprimento do processo
– O magistrado disse que a informática é ferramenta fundamental para acelerar a tramitação dos processos e contornar a falta de funcionários. “A informatização reduz a digitação e a expedição de ofícios e outros documentos. Por exemplo, estamos implementando a citação eletrônica. Tudo online, sem papel. É um serviço a menos para o cartório”, afirmou.

        Porém apenas o uso da computação na gestão processual não basta. “O diretor de cartório precisa ser um bom gestor, cumprir metas e cobrar resultados. Precisa se preocupar, inclusive, em otimizar o espaço físico do cartório. Não pode esperar pela construção de um prédio novo, que exige tempo e dinheiro.”

        Rezende Filho respondeu a perguntas de servidores de diversas comarcas de São Paulo, feitas por meio do site da Apamagis. Um funcionário de Serra Negra reclamou da frequente queda do sistema eletrônico de processos, para o qual o juiz respondeu: “é preciso paciência, pois essa questão está sendo enfrentada. O SAJ [Sistema de Automação da Justiça] está sendo melhorado a cada dia com a ajuda de muitos juízes e muitos servidores”. Uma internauta da Comarca de Presidente Prudente indagou como pedir ajuda à CGJ para organizar o cartório. Rezende Filho afirmou que “basta enviar um e-mail à Corregedoria com um pedido formal nesse sentido. Será agendada uma data para que uma equipe visite a unidade. Após ensinarmos o que é preciso ao diretor do cartório, fazemos um acompanhamento posterior”.

        Ao final do encontro, o desembargador Edison Brandão comemorou o expressivo número de 900 pessoas conectadas ao evento pela internet.

        Serviço – A próxima palestra do Programa – Diálogo com a Corregedoria será no próximo dia 22 (terça-feira), às 19h30, com o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Renato Nalini, que falará a respeito do tema Novo Perfil da Corregedoria Geral da Justiça, no mesmo local da de ontem (Rua Tabatinguera, 140, sobreloja, Sé, São Paulo/SP).

 

        Comunicação Social TJSP – MR (texto) / DS (fotos)
        imprensatj@tjsp.jus.br


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